Sector eólico foi o grande destaque de fevereiro no âmbito de private equity

vento_
Thomas Hawk, Flickr, Creative Commons

O mês mais pequeno do ano trouxe ao mercado português alguma evolução no que toca ao campo das fusões e aquisições. A TTR revela que no mês de fevereiro existiu um aumento de 62% no número de transações em relação ao mesmo período de 2015. O relatório da Transactional Track Record mostra que entre operações anunciadas e concluídas, incluindo aquisição de ativos, foi registado um total de 21 transações, face às 13 operações de fevereiro de 2015. As 9 transações cujos valores foram divulgados, movimentaram 748,38 milhões de euros.

Desde o início do ano as operações ascendem já a um número de 39, o que representa um crescimento de 8% relativamente ao mesmo período de tempo de 2015.

No sector de private equity e venture capital, o mês mais pequeno do ano também foi “produtivo”. Envolvendo empresas de private equity registaram-se no mês 4 transações, embora com valor divulgado apenas existam duas, que somaram 350 milhões de euros. A eólica foi o grande destaque do mês, já que duas das transações se inseriram neste âmbito. O documento indica também que alguns dos private equities que realizaram operações em Portugal foram a Cerberus Capital Management e a Apollo Global Management.

No que diz respeito às transações envolvendo venture vapital a TTR contou seis operações, o que representa um crescimento de 60% relativamente aos mesmo mês de 2015. Dessas, 5 com valor divulgado, movimentaram um total de 73,54 milhões de euros. A tecnologia voltou a ser o campo de maior interesse, e podem nomear-se operações em Portugal da e.ventures, Verizon Ventures, North Brigde, Gobi Partners, Golden Gate Ventures e Orange Digital Venture.

Haitong Bank assessora “transação do mês”

Na habitual transação do mês que a TTR destaca, indicam a compra do Grupo Tivoli Hotels & Resorts realizada pela Minor International por um valor total de 294,20 milhões de euros. Participaram como assessor financeiro o banco Haitong Bank Portugal e como assessores jurídicos as firmas Cuatrecasas, Gonçalves Pereira; PLMJ; Campos Ferreira, Sá Carneiro & Associados; Cascione, Pulino, Boulos & Santos Advogados; e Castro, Barros, Sobral, Gomes Advogados.