Rendibilidades dos fundos superam indicadores do mercado brasileiro

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Rednuht, Flickr, Creative Commons

Apesar do desempenho negativo acumulado pelo Ibovespa no mês (-3,91%), no ano e nos últimos 36 meses, os fundos Acções Livre, que não possuem o compromisso de seguir nenhum indicador de referência ou estratégia específica, apresentam rendibilidade positiva ao longo de todo o período (0,09% em Fevereiro e 0,55% desde o início do ano), refere o boletim de Fevereiro da ANBIMA. Mesmo num horizonte maior de tempo (48 meses), no qual o Ibovespa acumula resultado positivo, o desempenho destes fundos é superior não só em relação ao índice, mas também ao dos indicadores de obrigações neste prazo. De acordo com a mesma fonte, a rendibilidade acumulada nos últimos 12 meses por esta categoria de fundos é de 11,28% face a uma perda de 12,74% do Ibovespa.

Mantendo a tendência do mês passado os fundos 'Long and Short' - Neutro e 'Long and Short' - Direcional são outro destaque nas melhores rendibilidades de Fevereiro. Isto perante o recuo dos principais indicadores para a classe de obrigações, e do desempenho negativo do mercado accionista no mês passado, assim como em Janeiro. Assim, os fundos 'Long and Short' - Neutro e 'Long and Short' - Direcional apresentaram as maiores rendibilidades acumuladas na indústria no período (0,96% e 1,02%, respectivamente). Com a carteira composta por posições compradas e vendidas no mercado de acções, estes fundos são os únicos da categoria multimercados a apresentar rendibilidade superior à variação do IHFA no mês (0,39%) e no ano (1,42%).

Na rendibilidade acumulada nos últimos doze meses salientam-se os fundos multimercads 'trading' com um retorno de 21,32%, seguindo-se os renda fixa índices com 17,88% e os multimercados macro com 15,98%.