“Reforma” é a palavra mágica para os fundos de ações chineses

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As últimas notícias dos fluxos do EPFR Global começam por recordar que os fundos de ações chineses entraram em 2013 conduzidos pelo seu maior fluxo trimestral em mais de uma década, e pareciam ter “batido” definitivamente os seus congéneres do grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). No entanto, questões como as exportações no país, a trajetória do mercado imobiliário, e a saúde do sector financeiro empurraram cerca de 11 mil milhões de dólares para fora dos fundos de ações chineses entre março e setembro.

Ultimamente, no entanto, a nova liderança da China parece comprometida a reformar a segunda maior economia mundial. Essa vontade tem-se refletido precisamente nas últimas 4 entradas semanais de fluxos.

Fundos de ações de mercados desenvolvidos somam e seguem

O entusiasmo pela China, no entanto, não foi suficiente para “quebrar” a atual saída de dinheiro dos fundos de ações de mercados emergentes. Há cinco semanas seguida que isto acontece, com os investidores a continuarem a “dirigir-se” para os fundos de ações de mercados desenvolvidos, que desde o início do ano até agora já absorveram quase 350 mil milhões de dólares.

Em termos gerais, no final da semana de 27 de novembro, os investidores nos fundos de ações do EPFR Global  comprometeram-se com 13,04 mil milhões de dólares nestes produtos, enquanto nos fundos de obrigações o valor foi de 1.24 mil milhões de dólares.

Ao nível dos fluxos de países, nos fundos de ações japoneses houve uma recuperação, enquanto os fundos de ações italianos atraíram novo dinheiro pela nona semana consecutiva. Os fundos de obrigações russos registaram a maior entrada semanal de dinheiro desde que a atual crise financeira teve início.