Quem ganha a guerra dos alfas?

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andy.brandon50, Flickr, Creative Commons

Nos últimos tempos temos assistido a uma mudança no que toca à tendência do indicador alfa, quando se analisam os fundos de ações e os fundos de obrigações. Relembramos que o alfa é a medida de avaliação da ‘performance’ mais utilizada para medir a contribuição do gestor para o desempenho final do fundo.

Obrigações a longo prazo...

É nos prazos mais alargados que o alfa médio é superior nos fundos de obrigações do que nos fundos de ações. A cinco anos o alfa médio desta classe de ativos é de 0,11% passando a 1,42% a três anos. Em termos de produtos, destaque para dois fundos da ESAF com alfas acima de 4% nos últimos cinco anos: ES Rendimento Plus e o ES Obrigações Europa. Segundo a página da internet da gestora o primeiro é gerido por João Zorro e segundo por Vasco Teles. Também a três anos estes dois produtos mantêm a liderança.

...ações a curto prazo

É no prazo mais curto de análise que os fundos de ações superam os fundos de obrigações em termos de alfa médio. Segundo a Morningstar, o alfa médio nos últimos doze meses dos fundos de ações foi de 2,8% contra os 1,74% nos fundos de obrigações. Para este valor médio em muito contribuíram os fundos PPA, como é o caso do Santander PPA, BPI Poupança Acções e ainda o ES Poupança Acções. Na linha da frente aparece também o Santander Acções Portugal, gerido por Diogo Pimentel.

Quadro-resumo

Análise Funds People a partir dos dados disponibilizados pela Morningstar a 31 de agosto de 2014.