Queda de confiança dos empresários, no Brasil

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kinerific, Flickr, Creative Commons

A confiança dos empresários continua a cair, atingindo a quarta queda consecutiva. O valor da queda atinge os 0,8% em setembro, face ao mês de agosto. De todas as componentes presentes no indicador, a expectativa futura foi aquela que sofreu a contração maior, com 1,4%, o que poderá indicar que nos próximos meses a deterioração da confiança vai continuar. Já as “condições atuais” caíram 0,3%. Segundo o Bradesco Asset Management, “Este novo recuo da confiança foi inesperado visto que o indicador de utilização da capacidade subiu de 84,2%, em agosto, para 84,3%, em setembro.

Inflação cresce

O IPCA-15 de setembro registrou um aumento de 0,27%, o que estava dentro dos padrões de previsão do mercado brasileiro (0,28%).

O valor dos últimos doze meses recuou dos 6,15% para os 5,93%. Este aumento de 0,27% foi provocado pelo fim do impacto deflacionário dos preços dos transportes e das peças de vestuário. Em sentido contrário, os preços de serviços, recreaçãoo e educação diminuíram.

A surpresa da FED

Para o Bradesco Asset Management, a” surpresa com relação à postura do FED diminuiu a aversão ao risco pelos mercados, impactando diretamente na estrutura de juros e moedas dos países”. No Brasil, “a estrutura a termo da taxa de juros registou queda em todos os seus vértices. Na semana, o vértice mais curto apresentou um leve movimento de queda de 5 p.p., enquanto os vértices mais longos, Jan/15 e Jan/17, registraram reduções mais acentuadas”, como se pode ler no relatório do Bradesco Asset Management.