Que fundos PPR lideram a cinco anos?

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amykins1111, Flickr, Creative Commons

Pensar a longo prazo é, em grande parte dos casos, pensar na reforma. Para estes investimentos, ser paciente e fazer um acompanhamento pontual do produto, pode ajudar a que o futuro seja mais risonho. Uma das formas de investir a pensar no longo prazo é através dos fundos PPR.

Segundos os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), o fundo que mais se destacou nos últimos cinco anos - com dados a final de março de 2017 - é o NB PPR. A sua rendibilidade anualizada, no período em questão, é de 8,4%, com o produto a ser gerido por Paulo Joaquim da GNB Gestão de Ativos. Na última ficha de produto disponível, referente ao mês de fevereiro, o gestor perspetivava que "o foco deverá continuar em boa medida nos bancos centrais, com o BCE por exemplo a continuar a atuar no sentido de manter o mercado de divida estável e com as taxas relativamente ancoradas a níveis historicamente baixos". Relativamente aos EUA, o profissional destacava a importância de continuar a "monitorizar a retórica dos seus governadores, e a evolução do enquadramento macroeconómico para tentar antever a evolução da sua política monetária".

Logo depois, surgem três produtos sob alçada da Optimize Investment Partners: o Optimize Capital Reforma PPR Moderado, o Optimize Capital Reforma PPR Acções e ainda o Optimize Capital Reforma PPR Equilibrado. São todos geridos por Diogo Teixeira e apresentam-se, nos últimos cinco anos, com rendibilidade anualizadas entre os 6,3% e os 5,1%.

O top cinco fecha com um produto gerido pela Futuro. Trata-se do PPR Geração Activa que regista ganhos anuais de 4,9% com um património de quase cinco milhões.

Melhor fundo do segmento é o Invest AR PPR

Dentro do segmento PPR, o fundo que melhor ganhos regista, no mercado nacional, é o Invest AR PPR. Nos últimos cinco anos regista ganhos de 16,8%, de forma anualizada, sendo gerido por Paulo Monteiro da Invest Gestão de Activos. Na factsheet de março, o gestor referia que o mês foi "positivo para os activos portugueses, tanto no segmento obrigacionista, com os juros da República a 10 anos a baixarem dos 4%, como na componente accionista, com o índice PSI-20 a ultrapassar os 5.000 pontos". De acordo com o gestor, para estes dados em muito contribuiu a "apresentação do défice orçamental em 2016 de 2,1%, o início do processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, bem como a conclusão do processo de venda do Novo Banco".

Já a nível internacional, "a não aprovação do plano de saúde, proposto pela nova administração Norte-Americana, mantém as dúvidas quanto à capacidade da implementação das reformas pretendidas".  Já na Europa, as "eleições Holandesas, que tiveram uma grande afluência, foram ganhas pelo actual primeiro-ministro Mark Rutte, que pertence a um partido pró-europeu".