Que fundos multiactivos superam melhor a crise?

As estratégias de gestão de investimento dos fundos, que visam uma alocação de activos diversificada, mostram-se bem sucedidas desde que a crise começou. Existem cinco fundos de alocação portugueses, dos 77 analisados pela Morningstar, que apresentam descidas máximas, no período entre Outubro de 2007 e Setembro de 2012, inferiores a 10%.

Destes fundos, três são de alocação conservadora: o Millennium Aforro PPR, um fundo que apresenta uma taxa negativa de 3,77%, o E.S. PPR cuja descida máxima foi -4,94% e CA Raíz Conservador, cujo máximo 'drawdown' foi de -7,79%. Os outros dois fundos são o BBVA Multiactivo Flexível, com uma taxa negativa 6,50% e o Santander Poupança Futura que recuou no máximo, no período dos cinco anos, desde inicio da crise, -9,78%.

Estes fundos apresentam, em igual período, uma recuperação justificada nas taxas de rendibilidade positivas (Millennium Aforro PPR 2,32%, E.S. PPR 4,37%, BBVA Multiactivo Flexível 2,71%, CA Raíz Conservador 0,15%). O fundo gerido pelo Santander Asset Management é uma excepção, uma vez que registou uma rendibilidade negativa de 0,45%.

Num horizonte temporal, a um ano, o Espírito Santo PPR é o melhor destes fundos com uma taxa de rendibilidade de 15,65%, de acordo com dados da Morningstar.