Quatro meses de 2015: Com que rumo segue a América?

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DaveWilsonPhotography, Flickr, Creative Commons

Os fundos de investimento que investem na América foram o grande destaque do final do ano passado, liderando em rendibilidades muito por causa da valorização da moeda americana, mas também devido à boa performance do mercado de capitais de região. Segundo dados da APFIPP, na semana de 8 de maio, importa salientar que o BPI América – Categoria D, gerido por José Caras-Altas Badalo, continua a ser o fundo mais rentável no último ano.

No entanto, os primeiros quatro meses do ano trouxeram algumas novidades ao mercado norte-americano.  A recuperação da atividade económica (embora ligeira) pressiona cada vez mais a Fed a subir as taxas de juro, ao mesmo tempo que a Reserva Federal avisa que as ações norte-americanas estão a negociar em níveis elevados, o que pode trazer alguns “perigos”.  Perante este cenário, como se têm comportado os fundos de investimento que investem na América do Norte, nos primeiros quatro meses do ano? Dados da APFIPP de 30 de abril demonstram que no período já decorrido de 2015, os seis produtos que se incluem na categoria de  Fundos de Ações da América do Norte apresentam um retorno médio de 6,79%.  

Desde o início do ano até ao final do mês de abril o NB Ações América, da GNB Gestão de Ativos, é o produto da categoria com melhor retorno. O fundo gerido por Bruno Santos apresenta uma rentabilidade de 9,95% no período e, em abril, segundo a ficha de produto disponível na internet, abonaram a favor do fundo factores como “os resultados melhores do que o esperado da  Netflix, Delphi, Gilead e Panera Bread”, mas também o investimento na Mylan.

O segundo posto do ranking é ocupado por um fundo da Caixagest, que em termos de resultados está bastante “colado” ao fundo anterior. É ele o Caixagest Acções EUA, que desde o início do ano até finais de abril apresenta um retorno de 9,62%. As informações online que a Morningstar disponibiliza sobre este fundo, com dados de final do mês de março, indicam que por essa altura, embora tivesse existido uma subponderação no investimento em ações da Apple, a tecnológica continuava no topo das maiores posições da carteira.

O terceiro lugar desta análise fica reservado para o produto mais rentável de 2014, o BPI América – Categoria D. O fundo cotado em euros, pertencente à BPI Gestão de Activos, apresenta nos quatro primeiros meses do ano um retorno de 8,18%, e conta com cerca de 32 milhões de euros em ativos sob gestão.

O produto que ocupa o quarto lugar do ranking foi um dos vencedores na 1ª edição dos Prémios Diário Económico/APFIPP. O Santander Acções América, gerido pela Santander Asset Management, e a cargo de Diogo Pimentel, alcança desde o início do ano ganhos de 6,77%, e na noite de 7 de maio foi o premiado na categoria de Melhor Fundo de Ações Americanas.

O fundo com aproximadamente 35 milhões de euros de ativos sob gestão apresenta, segundo as informações online da Morningstar, um maior peso do sector Tecnológico (21,73%) e dos Serviços Financeiros (16,58%). Com 6,56% de retorno a posição seguinte desta análise é atribuída ao Millennium Acções América, da Millennium Gestão de Activos. No caso deste produto, e segundo a  ficha online disponível no site da gestora, no final de março o sector de atividade com maior preponderância na carteira era o consumo cíclico, perfazendo 17,94% do portfólio. Seguia-se, segundo os mesmos dados, o sector da tecnologia de informação, com um  peso semelhante ao anterior: 17,49%.

O ranking encerra com o BPI América – Categoria E, ou seja, o fundo cotado em dólares. No caso, o produto apresenta uma