Quantum: “Mais perto e à medida do cliente”

Quantum
Vitor Duarte

- Como veem a evolução do negócio das SCI no médio prazo?

No médio prazo o negócio das SCI tenderá a crescer fruto da procura crescente dos próprios clientes, assistir-se-á à consolidação da posição das SCI existentes e o aparecimento de novas. Os clientes procuram um serviço à medida, independente, flexível, global, diversificado e que lhes permita ter uma visão abrangente do seu património, da eficiência dos seus investimentos e plena consciência dos riscos e retornos esperados, o que só as SCI poderão fornecer.

- Qual a vossa filosofia de negócio e a maior mais-valia que apresentam ao mercado?

Na Quantum SCI queremos oferecer um serviço que acrescente valor a cada um dos nossos clientes, que vemos como único. Na Quantum SCI alinhamos com os interesses dos nossos clientes como regra basilar e atendemos às especificações de cada um, propondo-lhes soluções “à medida” dos seus objetivos. Queremos, assim, estar perto e à medida do cliente. Investimos num software que nos permite oferecer um serviço de consolidação de contas e de gestão de risco do património global do cliente, uma vez que consideramos que são esses serviços que agregam valor ao serviço de consultoria e de receção e transmissão de ordens. Penso que a nossa maior mais-valia são os nossos parceiros financeiros, nomeadamente, o nosso parceiro estratégico Pathfinder Consulting, a qual nos permite oferecer um leque muito mais alargado de serviços e vantagens associados a um verdadeiro Multi Family Office (MFO).

- Quais os maiores desafios de negócio para o futuro?

Após os acontecimentos que ocorreram nos últimos anos em Portugal, os maiores desafios para o futuro serão recuperar a confiança que os clientes perderam na gestão dos ativos financeiros e implementar o regresso às boas práticas e princípios que devem nortear o aconselhamento para investimentos. As exigências de independência, transparência e transversalidade de aconselhamento que a diretiva MIFID II virá impor a partir de 2018 será um dos grandes desafios para as SCI mas também para o setor financeiro em geral.