PSI 20 volta ao vermelho em início de semana

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Katrina.Tuliao, WikiMedia Commons

Num final de sessão de quedas na Europa, o índice português voltou a cair, desta vez 0,08% para os 5.961,750 pontos. Nas restantes congéneres europeias, apenas Frankfurt fechou a valorizar 0,25%, enquanto Madrid desvalorizou 0,22% e Paris 0,12%.

Apesar destas pequenas quedas, Ricardo Almeida, da Patris Gestão de Activos, refere que as "bolsas europeias tiveram uma sessão tranquila, sendo de destacar a subida do sector das matérias-prima e a subida forte do preço do ouro."

Na NYSE Euronext Lisbon, foram 10 as empresas que fecharam a cair, 8 valorizaram, e 2 mantiveram os valores inalterados.

Na banca o final de sessão foi misto, com a maior valorização do sector e do dia, a pertencer ao Banif que subiu 9,09% para os 0,012 euros. No verde também ficou o BES que valorizou 0,25% para os 0,807 euros. A cair fechou o BPI, que desvalorizou 0,20% para os1,008 euros. A manter os mesmos valores da sessão anterior esteve o BCP.

Para o sector da energia, o final de sessão também não foi muito positivo, já que apenas a Ren encerrou no verde, a valorizar 0,73% para os 2,196 euros. Em queda, a EDP desvalorizou 0,11% para os 2,700 euros, enquanto a EDP renováveis caiu 0,26% para os 3,842 euros. A Galp Energia também no vermelho, caiu 0,16% para os 12,600 euros.

Nas telecomunicações, as concrrentes PT e Zon Multimédia protagonizaram duas das maiores valorizações do dia, crescendo 1,03% para os 3,137 euros, e 1,39% para os 4,523 euros, respectivamente. A Sonaecom, no entanto, caiu 0,34% para os 1,787 euros.

As duas retalhistas cotadas em bolsa fecharam ambas com resultados negativos. A Jerónimo Martins desvalorizou 1,11% para os 15,215 euros, enquanto a queda da Sonae SGPS foi de 1,16% para os 0,850 euros. Em alta no fecho desta sessão esteve a construtora Mota-Engil que subiu 1,61% para os 2,784 euros.

Ricardo Almeida, destacou também que "os dados económicos divulgados hoje relativos ao PIB do Japão do segundo trimestre ficaram abaixo das estimativas do consenso de mercado, pressionando o desempenho das acções japonesas".