Poucas mudanças na alocação dos ativos

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yorkshirepuddin, Flickr, Creative Commons

O primeiro mês do ano não trouxe grandes novidades na alocação dos ativos nos fundos  de investimento mobiliário nacionais, segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios - APFIPP. A Associação divide a sua análise em três segmentos, com o mais reduzido a englobar apenas os fundos de ações.

No final de janeiro a APFIPP contabilizava 47 produtos de ações – que junta os fundos de ações nacionais; os fundos da União Europeia, Suíça e Noruega; os fundos de ações da América do Norte; os fundos de ações sectoriais; os fundos de ações internacionais e ainda os fundos de poupança ações.  Nessa quase meia centena de fundos, cerca de 73% do investimento está localizado em ações internacionais e apenas um quinto em ações nacionais. Já o investimento em liquidez é de 6% da carteira. Estes valores seguem na linha dos últimos meses, onde as variações têm sido praticamente nulas.

Nos fundos com ações a tendência também se mantém. No total, o mercado nacional era composto por 78 fundos com ações que tinham uma alocação em ações internacionais de cerca de 32% do montante investido. Já as ações nacionais representam cerca de 8% da carteira com a liquidez a notabilizar-se com 9% do total investido por estes tipos de fundos.  Estes valores acompanham a tendência sentida ao longo dos últimos meses, onde os valores têm sofrido poucas alterações.

Já nos 188 produtos nacionais cujas sociedades gestoras são associadas na APFIPP e que representam 99,79% do mercado nacional a tendência de uma caminho constante também se verifica. Nesses produtos o investimento em ações internacionais representa cerca de 7% do total, com as ações nacionais a ficarem com apenas 2% do total do investimento. A liquidez continua a ser uma classe importante, representado quase um terço do total investido.

Alocação de posições no final de janeiro

Fonte: APFIPP no final de janeiro de 2016