Portugal volta a financiar-se nos mercados

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cmmtechnology, Flickr, Creative Commons

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) voltou aos mercados nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, com um leilão de 1.300 milhões de euros através de duas emissões de Obrigações do Tesouro (OT): uma a 10 e outra a 22 anos.

Na emissão mais curta, com vencimento em 2025, foram colocados 950 milhões de euros a uma taxa de 2,397%. Esta taxa compara com a emissão realizada em fevereiro passado onde a taxa foi de 2,041%. A procura nesta emissão superou a oferta em 1,6 vezes.

Já nas OT emitidas com prazo de maturidade em 2037, foram colocados mais de 350 milhões de euros. A taxa da colocação foi de 3,2336% e a procura superou a oferta em 1,85 vezes.

Para João Queiroz, diretor de negociaçãoo da GoBulling – Banco Carregosa, “os leilões correram muito bem. A taxa a 22 anos desceu face à taxa conseguida há 3 meses e a procura até aumentou. Na emissão a 10 anos, prazo onde o Estado foi buscar o maior montante, a taxa subiu um pouco face ao que tinha sido conseguido em fevereiro passado, mas nada que se deva acentuar. A procura diminuiu um pouco, mas continuou acima da oferta. Para um país que ainda não sabe quem e como vai formar governo, quase 2 semanas depois das eleições, diria que são dados muito positivos.”