Por onde andaram as captações durante os três primeiros meses do ano?

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Bachspics, Flickr, Creative Commons

O primeiro trimestre de 2014 foi, de facto, generoso para a indústria de fundos portuguesa, em geral. Maior valor gerido na maioria das categorias de fundos, mas também ao nível da indústria na totalidade, que já detém um património líquido superior a 25 mil milhões de euros.

Mas como se portou cada uma das categorias de fundos de investimento mobiliário abertos ao nível da captação de dinheiro? Os dados da EFAMA referentes às subscrições líquidas do primeiro trimestre, indicam que Portugal conseguiu uma performance nas captações dos FIM abertos que não fica atrás de países como a Alemanha, Irlanda ou  Itália. O nosso país, comparativamente, com o último trimestre de 2013, conseguiu dobrar as captações para os 652 milhões de euros.

Dinheiro a entrar nas obrigações e ações

Uma das categoria que “mais deram nas vistas” foi a dos fundos de obrigações. Enquanto nos últimos três meses do ano, as subscrições líquidas levadas a cabo por estes produtos tinham sido de 18 milhões de euros, entre janeiro e março esse valor foi de 113 milhões. Também a conseguirem captar mais dinheiro no último trimestre estiveram os fundos de ações. Os produtos que investem nos mercados bolsistas terminaram março com um fluxo de entrada de 23 milhões de euros, uma quantia superior aos 6 milhões do final de dezembro de 2013.

Também os fundos de fundos conseguiram “arrecadar” mais dinheiro do que no último trimestre de 2013. Com 161 milhões de euros de subscrições no final de março, estes produtos conseguiram mais 78 milhões de euros captações do que no término de 2013.

A única categoria de fundos que seguiu em sentido contrário foi a dos fundos de tesouraria. Se no final de 2013 estes produtos captaram 136 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2014 esse valor caiu para os 70 milhões de euros.