Património líquido a diminuir nos fundos de ações brasileiros

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Cacá Sachetto, Flickr, Creative Commons

Segundo o relatório das Taxas de Administração, publicado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA),  o património líquido, no final de agosto estava perto dos 290 mil milhões de reais, se apenas forem contabilizadas as categorias Referenciado DI, Obrigações, Multimercados e Ações. O valor tem estabilizado desde 2011 em redor dos 290 mil milhões, no entanto, em 2008 o valor estava nos 220 mil milhões.

Fuga das ações

É no património líquido dos fundos de ações que tem acontecido a maior queda dos últimos anos.  Segundo os dados da ANBIMA, o património líquido desta categoria tem vindo a cair desde 2009, onde atingiu os 43 mil milhões para que em agosto passado se tenha fixado em 18 mil milhões. Esta queda de 58% em quatro anos, mostra que os fundos de ações estão a deixar de ser os preferidos pelos investidores locais. Neste momento, esta categoria é a campeão do património líquido mais reduzido, tendo ultrapassado a categoria Multimercados.

Obrigações sempre na liderança

os fundos de Obrigações são os líderes, desde 2008, no que toca ao património líquidos das categorias analisadas. Apenas de ter perdido valor entre 2012 e agosto de 2013, nos últimos cinco anos o seu património tem, globalmente, aumentado. Desde 2008, o património líquido aumentou 43%, passando de 97 para 139 mil milhões de reais.

Logo depois aparece a categoria Referenciado DI, com um património líquido de 107 mil milhões de reais em agosto passado.