Os sete fundos mais rentáveis das sete semanas de 2015

lisboa
Kasia_O, Flickr, Creative Commons

2015 tem sido sinónimo de rendibilidades em Portugal! Tal como aconteceu nas primeiras sete semanas do ano passado, também em 2015 os fundos de ações que investem em Portugal têm sido os mais privilegiados pelos retornos (bem) positivos. Depois de um segundo semestre que tentou “abater” o PSI-20, as primeiras semanas deste ano têm sido positivas para os fundos de investimento que investem nas cotadas nacionais.

Segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), referente ao final do dia 20 de fevereiro, o fundo Millennium Acções Portugal é aquele que maior rendibilidade conseguiu atingir em 2015. Este fundo da Millennium Gestão de Activos fechou as primeiras sete semanas do ano com uma subida de 15,84%, seguido do Banif Acções Portugal, da Banif Gestão de Activos com 15,21%.

O último lugar do pódio é ocupado por um fundo da BBVA Asset Management. Trata-se do BBVA PPA – F. Índice PSI20 que atingiu 13,73% no período analisado. De realçar que este fundo é categorizado pela Associação como um fundo índice, isto é, um fundo “cuja política de investimentos consiste na reprodução integral ou parcial de um determinado índice de valores mobiliários”.

Os fundos Caixagest Acções Portugal, BPI Portugal, Santander Acções Portugal e ainda o NB Portugal Ações fecham a lista dos sete fundos mais rentáveis em 2015. O fundo da Caixagest com uma rendibilidade de 13,61% e o da BPI Gestão de Activos com 12,83%. Já o produto gerido pela Santander Asset Management fixou a sua subida em 12,12% enquanto o fundo da GNB Gestão de Activos apresenta uma valorização de 12%.

Melhor fundo fora do Universo APFIPP

Se analisarmos os fundos nacionais que estão fora do universo APFIPP, o melhor produto das primeiras sete semanas de 2015 é o Invest AR Médias Empresas Portugal, da Invest Gestão de Activos. No período analisado este produto atinge uma rendibilidade de 15,54%.

Maiores exposições

Analisando as cinco maiores posições de cada produto no último dia de janeiro, através da Mornignstar Direct, verificamos que o único instrumento financeiro que encontramos nos sete produtos é um derivado. No final de janeiro os sete produtos tinham um futuro sobre o PSI-20 para março de 2015.

Além desta exposição, podemos encontrar duas cotadas que se encontram em seis dos sete produtos: a NOS e ainda a Sonae SGPS. Já o Millennium BCP faz parte das maiores posições de cinco produtos, enquanto os CTT aparecem em três dos sete produto. A Galp Energia e a Portucel repetem-se duas vezes enquanto que a Jerónimo Martins e a EDP Energia figura apenas num produto.

Fora das cotadas podemos encontrar, ainda, dois produtos diferentes: um ETF que segue o índice nacional e ainda um fundo de investimento, no caso o BPI Monetário de Curto Prazo.

As cinco maiores posições de cada produto a 31 de janeiro

Millennium Acções Portugal Banif Acções Portugal BBVA PPA - Índice PSI20 Caixagest Acções Portugal BPI Portugal Santander Acções Portugal NB Portugal Ações
Futuro PSI20 Mar15 Futuro PSI20 Mar15 Futuro PSI20 Mar15 Futuro PSI20 Mar15 Futuro PSI20 Mar15 Futuro PSI20 Mar15 Futuro PSI20 Mar15
Sonae SGPS Sonae SGPS EDP Portucel NOS Sonae SGPS ETF ComStage PSI20
NOS NOS Jerónimo Martins Sonae SGPS Sonae SGPS NOS NOS
Portucel CTT Galp Energia BCP BCP BCP BCP
CTT BCP NOS Galp Energia BPI Monetário CP CTT Sonae SGPS
Fonte: APFIPP a 20 de fevereiro; Morningstar a 31 de janeiro