Os princípios de investimento que mais agradam aos profissionais nacionais

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Loreen May Photography /a year behind!, Flickr, Creative Commons

Mesmo que não tenhamos os princípios subjacentes à nossa profissão memorizados na “ponta da língua”, normalmente existe uma espécie de cartilha que nos guia no trabalho que executamos e nas decisões que temos de tomar durante o percurso profissional. A gestão de ativos não é seguramente exceção à regra e, por isso, a Funds People foi perceber quais as máximas de investimento com que os profissionais do sector mais se identificam.

Através de um inquérito realizado a cerca de duas dezenas de profissionais nacionais, a Funds People pediu aos inquiridos que ordenassem, numa escala de 1 a 10, do mais importante para o menos importante, uma lista de 10 princípios de investimento enunciados pela Franklin Templeton Investments, num guia intitulado de “Máximas da Templeton”.

Dados analisados, chega-se à conclusão de que os princípios preferidos da maioria dos profissionais portugueses questionados são os seguintes:

-       Diversificar (entre classes de ativos, geografias)

-       Comprar em alturas de pessimismo

-       Desconfiar das modas e não segui-las às cegas

-       Investir e não especular

-       Manter a calma e ser paciente

O mesmo conselho muitas vezes dado aos investidores de “não colocarem todos os ovos no mesmo cesto”, é portanto a regra mais apreciada pelos próprios profissionais quando executam o seu trabalho. O princípio da “diversificação” foi por isso aquele que mais vezes apareceu em primeiro lugar nas preferências que ditam o sucesso nos investimentos.

“Comprar em alturas de pessimismo” também foi um das máximas que mais figurou nos três primeiros lugares do ranking. Para os inquiridos uma regra de ouro parece então ser a ideia de que nas alturas mais negativas do mercado é quando as boas oportunidades surgem, e por isso há que aproveitá-las. Os gestores de ativos portugueses passam também a ideia de serem pouco influenciáveis, já que um dos princípios mais valorados no inquérito foi “desconfiar das modas e não segui-las às cegas”.

Cientes de que o investimento não é claramente um jogo, os profissionais portugueses também são seguidores da máxima que refere que tal profissão se guia por “investir e não especular”.  Sendo os investimentos feitos no longo prazo, os especialistas revelaram também dar importância ao princípio “manter a calma e ser paciente”.

A votos estiveram também as máximas: “flexibilidade: ter mais mente aberta e ser mais céptico”; “procurar oportunidades e pechinchas”;  “desta vez não vai ser diferente, aprender com os erros”; “tudo muda: o que é hoje, pode não ser amanhã!” e “assumir que “só sei que nada sei””.