Os gestores mais ‘cobiçados’ pelas equipas de vendas

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womulan, Flickr, Creative Commons

Richard Woolnough e Francisco García Paramés são os gestores mais presentes no imaginário das equipas de vendas. Assim se depreende de um inquérito anónimo realizado pela Funds People a equipas de vendas de várias entidades internacionais, inquérito que reflete que ambos os gestores seriam os mais requisitados no caso de terem a oportunidade de retirar à concorrência um dos seus profissionais.

Resultados sem grandes surpresas

Dado que as equipas de vendas são ibéricas, um dos eleitos é Richard Woolnough, gestor do M&G Optimal Income, fundo não disponível à venda em Portugal, mas que atingiu uma popularidade notável no mercado espanhol. Francisco García Paramés, por outro lado, lidera a equipa de gestão do Bestinver e é considerado por muitos com um dos melhores gestores de ações ibéricas. Ambos são os gestores mais ‘cobiçados’ ao serem os nomes que mais se repetiram nas respostas a este inquérito. Enquanto Woolnough recebeu 42% dos votos como gestor multiactivo preferido das equipas de vendas, Paramés foi selecionado por 28,5% dos inquiridos dentro da categoria ações. Nessa mesma categoria também aparecem gestores de ações Ibéria como Firmino Morgado, responsável pelo Fidelity Iberia, ou profissionais que centram as suas estratégias no universo dos mercados emergentes, como Mark Mobius, gestor de ações emergentes da Franklin Templeton, ou Devan Kaloo, gestor do Aberdeen Emerging Markets Equity Fund, igualmente um produto não disponível à venda em Portugal. Claus Vorm, da Nordea Investment Funds, e que está no comando do Nordea 1-Global Stable Equity Fund e do Nordea 1-Stable Emerging Markets Equity Fund, é outro dos gestores a quem os profissionais de vendas gostariam de ter como trunfo na sua entidade.

No mundo das obrigações, existe uma maior dispersão de resultados. Entre os nomes eleitos aparecem Bill Gross, gestor do PIMCO Total Return, Michael Krautzberger, diretor de investimentos e responsável de obrigações europeias da BlackRock e Tanguy Le Saout, diretor de obrigações europeias da Pioneer Investments