Os fundos PPR com rendibilidade positiva nos últimos doze meses

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scatman1, Flickr, Creative Commons

Todos os meses, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – faz a lista com os cinco fundos mais rentáveis: para os últimos doze meses e para os últimos cinco anos, no que diz respeito aos fundos de pensões abertos e ainda aos fundos PPR, de todas as gestoras que lhes são associadas. Depois de termos analisado os últimos cinco anos, tanto nos fundos PPR como nos fundos de pensões abertos, agora é tempo de ver o que se passou nos últimos doze meses.

Na última publicação da Associação, referente ao final do mês de novembro, o fundo PPR que maior rendibilidade regista é o Bankinter PPR Life Path Income, da Bankinter Gestão de Ativos. No final de novembro o seu património ascendia a mais de 20,5 milhões de euros, com a sua rendibilidade a ser de 1,3%.

Com ganhos de 0,7% nos últimos doze meses vem o Santander Poupança Prudente FPR que é gerido pela Santander Asset Management. Segundo os critérios Funds People, ostenta dois selos: o de Consistente e ainda o de Blockbuster e gere um património superior a 131 milhões de euros.

Logo depois surge o maior produto deste segmento (com mais de 487 milhões de euros): o BPI Reforma Segura PPR, da BPI Gestão de Activos. Trata-se de um fundo Blockbuster Funds People e regista uma valorização de 0,5% no período em análise.

Há mais um fundo com ganhos positivos nos últimos dozes meses: o Bankinter PPR Acções Life Path 2025. Sob alçada da Bankinter Gestão de Ativos, o fundo regista ganhos nos últimos doze meses de 0,4%, com o património a fixar-se nos 6,6 milhões de euros, o que o torna no fundo mais pequeno entre os analisados.

Melhor fundo do mercado fora da APFIPP

Fora da esfera da APFIPP, encontramos o fundo que melhor comportamento regista nos doze meses anteriores ao final do mês passado. Trata-se do Invest AR PPR que é gerido pela Invest Gestão de Activos e que regista ganhos de 3,8% ao longo dos últimos doze meses.

No relatório do fundo, referente ao mês passado, o gestor Paulo Monteiro, referiu que os "resultados das eleições norte-americanas aumentaram a volatilidade nos mercados de dívida, resultante de uma subida notável da curva de dívida dos Estados Unidos. As yields dos treasuries a 10 anos subiram 0,75%, passando dos 1,75% para 2,5%, em reação às políticas proteccionistas advogadas durante a campanha pelo novo Presidente, e que podem vir a originar uma subida da inflação". No entanto, o fundo registou uma performance negativa no mês passado.

 

Nota: Estes resultados são brutos de impostos e não consideram comissões de subscrição e resgate, bem como outras comissões e encargos eventualmente suportados diretamente pelos participantes, que variam de acordo com as condições estabelecidas no regulamento de gestão de cada Fundo.