Os fundos de ações que vencem a batalha contra os resgates

9396296626_423915e38a_o_1_
juniorcueva, Flickr, Creative Commons

Os primeiros seis meses de 2016 consolidaram o final de um longo período de complacência nos mercados de ações. A volatilidade chegou em força e assustou muitos investidores que se refugiaram em cash ou em estratégias de investimento mais defensivas.

No entanto, entre os muitos produtos feridos no campo de batalha das ações, alguns ainda se mantêm de pé e, inclusive, lutam pela vitória contra os resgates. Efetivamente, entre os produtos de ações nacionais de entidades associadas da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) apenas cinco conseguiram captar mais de 100 mil euros no primeiro semestre do ano. De notar que a Associação classifica como fundos de ações aqueles que aplicam pelo menos dois terços da carteira em ações.

O líder destacado é um produto a cargo da Caixagest. O Caixagest Ações Líderes Globais é um fundo que aposta em ações de empresas com capitalização de mercado e liquidez elevadas, sem limitações geográficas. Mais de metade da carteira está alocada a ações dos EUA e mais de 30% aos mercados de ações da Europa desenvolvida. Este produto acumula seis meses de captações líquidas positivas, num total de 18,05 milhões de euros.

Segue-se o Santander Ações Europa, um fundo da Santander Asset Management, que captou 1,77 milhões de euros no semestre, em termos líquidos. Este valor resulta em muito do excelente mês de abril, no qual apresentou um saldo entre captações e resgates de quase 4 milhões de euros.

Três outros produtos de ações europeias completam a lista de produtos, nomeadamente, da CA Gest, o CA Acções Europa que captou, no período, pouco mais de meio milhão de euros, o Montepio Acções Europa, do Montepio Gestão de Activos, com 0,26 milhões de euros, e o NB Ações Europa, da GNB Gestão Ativos, com 0,14 milhões de euros.

Captura_de_ecra__2016-07-22__a_s_16