“O fundo pretende tirar partido da criação de riqueza do tecido empresarial”

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Funds People

A Millennium Gestão de Activos (MGA) saiu vencedora da recente gala da Morningstar, que premiou a excelência dos fundos de investimento e ainda das casas de gestão. A gestora do Millennium BCP recebeu o prémio de melhor fundo misto moderado euro, com o fundo Millennium Prestige Valorização, cuja gestão cabe a Carlos Pinto Ferreira, também responsável pela Direção de Gestão de Investimentos da MGA. À Funds People, o gestor começa por enunciar que um dos pontos fortes do fundo é “sem dúvida, o facto de se tratar de um produto de gestão ativa, a qual permite otimizar o retorno do fundo face ao respetivo risco”. 

Continuando, o responsável indica que o “fundo pretende tirar partido da criação de riqueza pelo tecido empresarial investindo predominantemente em ações, de diversas geografias, mas com flexibilidade para utilizar outras classes de ativos para controlar a volatilidade em diferentes cenários”. Também a própria metodologia seguida pela MGA em termos de processo de investimento é um dos factores cruciais evidenciados. Por último, segundo o profissional, a execução de 2013 acrescentou valor aos participantes. 

Análise extensa de fundos

Num processo de investimento que segue uma lógica top-downa equipa de gestão da MGAseleciona e combina alocações por geografias/mercados e classes de ativos”. Depois de um universo extenso de fundos ser analisado, “são utilizados como veículos de investimento uma combinação selecionada e otimizada de quase 40 fundos de gestão ativa e passiva que melhor executam a política de investimento pretendida pela MGA, por forma a garantir simultaneamente uma adequada exposição aos mercados subjacentes e potencial de desempenho superior”, explica Carlos Pinto Ferreira. O gestor frisa ainda que “além do risco de ações, são geridos subsidiariamente os riscos cambiais, de crédito e de taxa de juro”.

Ações e high yield com bom contributo

Com uma carteira que no ano passado teve uma rotação de 6,4 vezes, no fundo da MGA a Europa tem um peso importante. Ainda assim, o gestor faz questão de evidenciar que “a carteira do fundo é geograficamente diversificada, abrangendo também os EUA, Japão, Asia-Pacífico e mercados emergentes”. Mais especificamente sobre a execução do fundo em 2013, é destacado “o contributo positivo da sobre-exposição (off-benchmark) a dívida empresarial high yield europeia e norte-americana e da sobre-exposição aos mercados acionistas de uma forma geral, em particular às ações alemãs e suíças na Europa, e às ações japonesas dentro do bloco Ásia. Estes efeitos positivos mais do que compensaram o contributo negativo de alguma sobre-exposição a ações de mercados emergentes”, refere.

Conjugar factores

Já no início de 2014, a estratégia para o produto passou pela “manutenção da sobre-exposição ao mercado acionista, prescindindo de alguma rendibilidade potencial em favor de uma redução da sensibilidade da carteira de ações, tendo presente as valorizações generosas, as elevadas expetativas de resultados do mercado, a inversão do ciclo de taxas de juro nos EUA, a desaceleração da economia chinesa e os riscos geopolíticos emergentes”.

Base alargada de clientes

Não esquecendo os restantes produtos pertencentes à gama do fundo premiado (Millennium Prestige Conservador e Millennium Prestige Moderado), o profissional explica que esta oferta assenta no “conceito de diversificação pela combinação de diversos ativos e geografias”, em que a MGA “procura abranger uma base mais alargada de clientes, apresentando 3 soluções com diferente graduação de risco e com uma gestão ativa que permite otimizar a rendibilidade face ao risco do investimento”. Em específico sobre o fundo Millennium Prestige Valorização, Carlos Pinto Ferreira sublinha que “o ano de 2013 se veio a revelar especialmente favorável em termos de desempenho”, sendo que a comercialização desta família de produtos tem sido bem sucedida de uma forma geral.

Em conclusão, é ainda referido que “a atuação comercial da MGA no mercado português tem como objetivo principal assegurar que a sua oferta de fundos corresponde com exatidão à procura por parte dos nossos clientes investidores, na sua maioria de perfil mais conservador, com enfoque em produtos de simples comercialização e que manifestamente evidenciem uma mais-valia sobre as ofertas financeiras alternativas”.