O fundo brasileiro que pretende lucrar com a variação de câmbio

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felipe.feca, Flickr, Creative Commons

Com mais de um ano de existência, o Rio Bravo Mercados Emergentes FIM Crédito Privado – investimento no exterior é o primeiro fundo brasileiro que compra ETFs de créditos soberanos e privados de países emergentes.

O fundo gerido pela Rio Bravo, tem como objectivo render 10% líquido ao ano mais a variação de câmbio, e prevê-se que alcance um património de 300 milhões de reais até ao final de 2015, de acordo com o gestor Eduardo Levy, numa entrevista concedida ao portal de informação brasileiro “Infomoney”.

Com um universo de investimento que recai em mais de 50 países, a maior ponderação da carteira  assenta em 12 países emergentes, que perfazem mais de metade do portfólio.

O Brasil representa 8% do fundo, enquanto a Rússia, China, México, Índia, Colômbia, Indonésia, Filipinas, Polónia, Turquia, Peru e África do Sul, constituem 4% a 7%. Os restantes 50% dividem-se entre outros cerca de 40 países.

À publicação, o gestor do fundo realça que “o fundo tem uma segurança que traz muito conforto ao investidor. O baixo risco costuma vir aliado a um rendimento muito pequeno, mas, no caso deste fundo, com a estratégia que criámos, onde o investidor pode ganhar com a valorização dos ativos e com a variação de câmbio ao mesmo tempo, a segurança está aliada a uma rentabilidade muito atrativa”, explicou.