O Brasil vai apostar forte no capital de risco

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EduardoBeltrame, Flickr, Creative Commons

3 mil milhões de reais. Este é o valor potencial do investimento de business angels no Brasil, a ver pela intenção demonstrada pelos empresários locais para incentivar os empreendedores a lançar os seus projetos e as startups a saírem do papel. Ainda assim, este valor só será possível atingir se houver projetos atrativos, inovadores e ambiciosos.

Atualmente e segundo a associação de Bussiness Angels brasileira (Anjos do Brasil), existem apenas 495 milhões de reais investidos em mais de 6 mil empreendedores. Comparando com o mercado norte-americano, que em 2012 tinha 20 mil milhões de dólares investidos em mais de 260 mil empreendedores, o mercado brasileiro está pouco desenvolvido, pelo que é essencial dar o impulso para gerar emprego e novos negócios no país. Deste modo, o Brasil irá estar a apostar no capital de risco para conseguir desenvolver empresas e gerar emprego.

O Capital de Risco é caracterizado pelas expectativas de retornos acima da média (por exemplo, entre 35% a 50% do investimento), ultrapassando largamente o valor do investimento em taxa fixa. O modo de funcionamento dos Bussiness Angels será o normal, com o retorno a vir com a participação nos resultados ou com a venda a algum fundo de private equity ou venture capital interessado na abertura de capital.

Brasil é uma boa opção

O campeonato do mundo de futebol e os jogos olímpicos são dos eventos mais importantes que o mercado brasileiro vai ter nos próximos anos. E estes acontecimentos podem gerar milhões de reais e criar valor nas empresas. Este é um dos aspetos que Gary Shapiro, fundador da feira de tecnologia CES afirmou como diferenciador, em videoconferência durante a segunda edição da conferência The Next Web Latin America.