Mescla de temas no conjunto de ETFs mais negociados em outubro

3256278027_f2c2d24781
Sean Kenney, Flickr, Creative Commons

No Banco Best, no mês de outubro, a preferência “foi para o investimento no mercado europeu, através do ETF da sociedade gestora iShares BlackRock - iShares STOXX Europe 600 UCITS ETF (DE)”, segundo o que relata Carlos Almeida, diretor de investimentos da entidade. Explica que este ETF “tenta acompanhar da forma mais aproximada possível a performance do índice STOXX Europe 600, que oferece exposição aos 600 títulos de países europeus desenvolvidos com maior market cap”. Destaca também a manutenção  “da procura pelo mercado português através do ETF do Commerzbank - ComStage PSI 20® UCITS ETF, que investe no principal índice de Portugal”. O terceiro ETF mais negociado foi “o iShares Core S&P 500 UCITS ETF USD que permite obter uma exposição às 500 maiores empresas americanas”. Também com interesse no resto da Europa, mais especificamente na Zona Euro, destaca-se o “iShares EURO STOXX 50 UCITS ETF (Dist), que relembramos, investe nas 50 maiores empresas da zona euro, especialmente nos setores financeiros e industrial e com maior incidência em França, Alemanha e Espanha”. Por último “o ETF iShares Core MSCI World UCITS ETF EUR encerra o TOP 5 dos ETFs mais negociados”. Carlos Almeida indica que  “este ETF oferece a possibilidade de investimento direto numa grande diversidade de empresas dos países mais desenvolvidos do mundo”.

No ActivoBank a tendência mantém-se e verifica-se que “a alavancagem é a principal solução de investimento dos clientes”. João Graça, da entidade, enuncia que “durante o mês de outubro, ao contrário do mês anterior, verificamos uma autêntica revolução no top de negociação com os investidores a acreditarem numa subida dos mercados”. No que toca a sectores, “o imobiliário, o energético e o tecnológico garantiram a preferência dos investidores para os sectores com maior potencial de subida”. Ao nível das geografias verificaram “opções de investimento muito diversas com investimentos na Alemanha, EUA, China, entre outros”. Neste mês de outubro, segundo João Graça “aparentemente e pelo menos no curto prazo (durante o mês de Outubro) os investidores acreditam numa recuperação do mercado”.

No BiG, por seu turno, “à semelhança daquilo que já tinha sido verificado nos meses anteriores, a lista de ETFs mais negociados voltou a ser dominada por produtos que permitem exposição ao segmento accionista”, conta à Funds People Isabel Soares, gestora de produto da entidade. No que toca às geografias “os investidores parecem continuar a privilegiar investimentos com enfoque na Europa (mais uma vez, produtos sobre Euro Stoxx 50, Ibex, MIB ou DAX beneficiaram desta tendência registando volumes significativos em termos de negociação)”. Já em termos de sectores “o destaque do mês vai para os inflows registados no Vanguard Energy ETF (produto que segue o índice MSCI US Investable Market Energy que é integrado por empresas norte-americanas de variadas capitalizações bolsistas que estão ligadas ao sector energético)”. Destacam ainda os “ETFs que têm como objectivo replicar a evolução do preço de commodities”. Foi dada maior atenção aos  “produtos PowerShares DB Commodity Index Tracking e United States Oil Fund LP que registaram volumes significativos no período (com inflows a superarem em larga escala os outflows)”.