Caixagest Obrigações Mais: líder em captações pelo terceiro mês consecutivo no segmento de obrigações

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fotoandreabernardes, Flickr, Creative Commons

Tal como vimos em maio, um mês bastante positivo para o mercado dos fundos de investimento de obrigações, com captações líquidas positivas no valor de quase 253 milhões de euros, também junho se revelou um mês que não se desviou desse caminho.

Num universo de fundos de obrigações que arrecadaram entradas superiores a um milhão de euros, temos quatro produtos de entidades distintas. Pelo terceiro mês consecutivo, o fundo Caixagest Obrigações Mais, da responsabilidade da Caixagest, manteve-se no primeiro lugar da tabela. Este mês de junho, o fundo aberto de Obrigações de Taxa Indexada Euro atingiu um valor de quase 43 milhões de euros em subscrições líquidas.

Logo atrás, com cerca de 20,6 milhões de euros, a Crédito Agrícola Gest fixa-se com o fundo CA Rendimento, que subiu um lugar face ao mês de abril, com um valor semelhante de captações líquidas. 

O terceiro lugar deste top é ocupado pelo fundo BPI Obrigações Mundiais, da BPI Gestão de Activos. Importa referir que o fundo registou em junho cerca de 11 milhões de euros em subscrições líquidas. De acordo com o comentário do gestor, “o BPI Obrigações Mundiais teve um mês marcado por alguma volatilidade, mas sem grande impacto no valor do fundo. A exposição ao dólar americano, veio mais uma vez prejudicar o fundo, mas a subida de taxas de juro na Europa, no final do mês permitiu que o valor da UP pouco caísse no mês”.

A fechar o Top 4, encontramos o fundo Santander Multicrédito, da responsabilidade da Santander Asset Management, com um total de cerca de 8 milhões de euros em entradas líquidas. Apesar de um elevado volume de captações, o fundo, gerido por Carmen Borondo, foi penalizado no mês "pela alteração do discurso dos responsáveis dos bancos centrais quanto à política monetária, originando uma desvalorização dos títulos obrigacionistas. Contudo, apesar desta performance dos mercados, o fundo continua a apresentar rentabilidades positivas tanto no curto-prazo como no longo-prazo, registando, até ao momento, um retorno de 0,38% em 2017”, indica. 

abess