Investimento mais conservador foi o que mais cresceu nas gestoras de patrimónios

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nipomen2, Flickr, Creative Commons

As UPs de fundos de investimento mostraram-se bastante ativas ao longo do mês de julho. Os fundos mobiliários crescerem mais de 4%, para os 3.677 milhões de euros, aumentando, assim, a sua presença para os 6,5% do total da carteira das gestoras de patrimónios.

Em termos percentuais, o maior contributo é dado pelos fundos de tesouraria portugueses que cresceram 27% - cerca de 23 milhões - para os 110 milhões de euros. Destaque, também, para os fundos de ações portugueses cuja exposição subiu 13,5% para os 131 milhões de euros.

Já os fundos de ações estrangeiros continuam a dominar a rúbrica com mais de 1.236 milhões de euros, depois de um crescimento acima de 6% entre junho e julho.

Fundos imobiliários continuam em queda

Juntando os fundos imobiliários à equação, verificamos que, tantos os nacionais como os estrangeiros, caíram em julho face ao mês anterior. Ainda assim, o total investido nos produtos imobiliários nacionais continuam a ser o maior dentro dos fundos de investimentos com mais de 1.460 milhões de euros.

Ações americanas mais do que duplicam

Em toda a carteira das gestoras de patrimónios, a rúbrica que mais cresceu foi a de ações americanas que viram o seu valor mais do que duplicar. Segundo o relatório da APFIPP o investimento passou de 121 para 247 milhões de euros. Esta situação contrasta com a descida de quase 2% das ações nacionais e de cerca de 5% das ações europeias.

Como se divide o mercado dos fundos de investimento nas carteiras das G.P.

Fonte: APFIPP a 31 de julho (GP - Gestoras de Patrimónios)