O mercado de trabalho também foi um dos temas em destaque, com a criação de 19 mil postos de trabalho, no entanto, o aumento foi fraco sobretudo devido à forte desaceleraçãoo nos sectores do comércio e dos serviços.
A taxa de desemprego caiu de 6,0% em junho para 5,6% em julho, abaixo da expectativa média do mercado (5,8%) e da previsão do Bradesco Asset Managemente (6,0%). Tirando o efeito da sazonalidade, a taxa de desemprego caiu de 5,7% para 5,5% de junho para julho. Esta queda no desemprego foi devido ao crescimento do emprego no setor industrial, de serviços e construção civil. Para a gestora brasileira, o mercado de trabalho vai diminuir nos próximos meses.
Inflação a subir
Os indicadores da inflação mostram uma subida gradual. O IPCA-15 acelera para os 0,16%, batendo a previsão da gestora brasileira. Já a inflação anual está nos 6,12%, acima da previsão da Bradesco (6%).
Ainda assim, pode ler-se no relatório da gestora que “os atuais níveis de preços das commodities e da taxa de câmbio do dólar fazem com que a previsão para o IPCA deste ano se aproxime dos 6,3% com a maior parte do valor a aumentar no no quarto trimestre deste ano, espalhando-se também para o primeiro trimestre de 2014”.
Maior intervenção no mercado cambial
O Banco Central brasileiro anunciou algumas medidas para dar maior previsibilidade nas intervenções no mercado cambial e para tentar diminuir a pressão na depreciação do Real. Assim, o Banco Central irá fornecer pelo menos 60 mil milhões de dólares em swaps cambiais e linhas de crédito com a opções de recompra até final de 2013.
O principal fator por trás da desvalorização do real é o aumento das taxas de juros nos Estados Unidos. No entanto, diminuindo a confiança no ambiente económico e de alta liquidez no mercado explica a deterioração do país em relação a outros países emergentes.