Fundos de pensões: quais geriam um maior volume no final do segundo trimestre do ano?

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401(K) 2013, Flickr, Creative Commons

A Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) já divulgou os resultados referentes ao mercado dos fundos de pensões neste segundo trimestre de 2017.

A 30 de junho, os fundos de pensões geriam um património de 18.513,5 milhões de euros em ativos, o que corresponde a um aumento de 0,7% relativamente ao final do trimestre anterior. Ainda desde o início do ano, houve um aumento de 3,0% nos montantes sob gestão, enquanto que, nos últimos 12 meses, se registou uma subida de 5,3%, de acordo com o relatório divulgado pela APFIPP.

Quanto ao número de fundos de pensões, no final do período em questão haviam 199 em atividade, menos dois do que no trimestre anterior, resultado da fusão de dois fundos de pensões fechados.

Elaboramos um ranking com os seis maiores fundos de pensões em termos de volume sob gestão. No início da tabela, a CGD Pensões surge com o fundo aberto Caixa Reforma Prudente a gerir cerca de 273 milhões de euros em ativos no final de junho. De acordo com dados da entidade gestora, o fundo investe 69,43% da carteira em obrigações de taxa fixa, 20,66% em mercado monetário e 9,91% em obrigações de taxa variável.

Logo a seguir, a BPI Vida e Pensões fixa-se com o fundo BPI Valorização. No final de período em análise, o produto de risco de nível 3 geria um total de 208,3 milhões de euros. Segundo a ficha de produto, “o fundo tem um objetivo de investimento em títulos de ações e em títulos cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por ações, de 25% da sua carteira total. O objetivo de investimento em títulos de dívida, nomeadamente obrigações de taxa fixa e em obrigações de taxa variável representa 30% e 25%”.

E o terceiro fundo com um maior volume sob gestão pertence à gestora Ocidental Pensões. Com cerca de 132,5 milhões de euros em AuM, o produto investe 67,44% da carteira em obrigações, 26,43% em ações, 5,15% em imobiliário e 0,98% em liquidez, segundo dados da entidade gestora.

A sociedade gestora Futuro é detentora do fundo que se segue – Poupança Reforma 5 Estrelas, que geria cerca de 122,3 milhões de euros em ativos. De acordo com dados da entidade, o fundo tem “uma carteira de ativos tendencialmente investida na sua maioria em títulos de rendimento fixo (obrigações) e destina-se a participantes com um perfil moderado”.

Atrás, novamente a CGD Pensões com mais um fundo aberto, o Caixa Reforma Ativa, com cerca de 120 milhões de euros de volume sob gestão. De acordo com a ficha de produto, a carteira investe 42,83% em obrigações de taxa variável, 25,32% em obrigações de taxa fixa, 11,25% em ações, 10,15% em mercado monetário e 9,16% em mercado imobiliário.

A fechar este top dos fundos com mais de 100 milhões de euros em AuM está novamente a BPI Vida e Pensões, com o fundo BPI Segurança. A gerir cerca de 108,5 milhões de euros o fundo investe 45% em imobiliário, 20% em obrigações de taxa indexada, 18% em liquidez, 11% em ações, 5% em retorno absoluto e 1% em obrigações de taxa ficha, segundo dados da entidade gestora.

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