Os dados da consultora Mercer, referentes ao mês passado, mostram que segundo os seus cálculos os fundos de pensões nacionais conseguiram uma rendibilidade mediana estimada na ordem dos 0,3%. Já desde do início do ano o valor do crescimento, em termos medianos, está estimado em 2,4%.
As duas classes de títulos principais, ações e obrigações, tiveram comportamentos diferentes com as ações a caírem e as obrigações a valorizarem. As obrigações cresceram 0,6%, com as de taxa fixa euro a serem o motor com um retorno de 0,7%. Já as de taxa variável euro e não euros tiveram uma rendibilidade de 0,1%. Para a consultora este crescimento das obrigações verificou-se “através da descida das yields em todas as maturidades. Nos países da periferia da Europa as yields registaram valores mínimos históricos”.
As ações sofreram um revés de 0,2%, com as europeias a caírem 0,6%. “Os resultados foram influenciados pelos dados macroeconómicos e pelo receio relativo ao aumento da tensão na Crimeia. No final do mês a presidente do FED deixou sinais de que o programa de estímulos monetários iria prosseguir”, justifica a consultora.