As carteiras das gestoras de patrimónios, segundo a APFIPP, podem ser dividas tendo em conta os vários clientes que delas fazem parte. Nessa divisória a APFIPP considera Clientes Particulares, Fundos de Pensões, Seguradoras, Fundações e Outros Investidores, e ainda os Fundos de Investimento.
Em junho – mês em que este segmento voltou a encolher – verifica-se que as Seguradoras continuam a perfazer a grande percentagem do montante sob gestão das entidades que gerem patrimónios, com uma preponderância de 65,8% dos portfólios e mais de 35,5 mil milhões de euros de montante gerido, o que compara com o total de 57,15 mil milhões de euros, no final do mês passado.
Os fundos de investimento, por seu turno, compunham no final de junho quase 2% das carteiras, tendo sob gestão 997 milhões de euros. Contudo, o percurso dos fundos de investimento nas carteiras das gestoras de patrimónios não tem sido o mais linear em 2016.
O montante alocado a estes produtos dentro das carteiras das gestoras de patrimónios tem sofrido variações (que podem estar relacionadas, claro, com a desvalorização do capital ou a própria componente de resgates). Desde o início do ano a queda no montante sob gestão dos produtos é de 8%.
Se no arranque de 2016 os fundos de investimento tinham sob gestão 1,08 mil milhões de euros, seis meses depois esse valor encolheu para os 997 mil euros, o que resulta num decréscimo de 82 mil euros.