São quase duas dezenas de produtos nacionais que pertencem à categoria dos fundos de fundos e que têm sob gestão mais de 900 milhões de euros. Nos últimos seis meses este conjunto de fundos apresentou uma rendibilidade média acima de 2,75%.
Analisando à lupa as carteiras presentes na CMVM, com dados de julho passado, dos dezoito produtos que contêm no seu portfólio outros fundos de investimento, verificamos que os fundos de fundos predominantemente obrigações representam cerca de 40% do total deste segmento de mercado.
Em termos de entidades que disponibilizam os fundos, nesta categoria, a J.P.Morgan Asset Management lidera com 17 fundos, seguindo-se a Fidelity e a Schroders, ambas com 12 produtos. Em termos de fundos, aquele que se repete mais vezes é o JPMorgan EU Government Bond, marcando presença em quatro carteiras.
Schroders lidera nas ações
Nos fundos de fundos predominantemente ações, é a Schroders que comanda com 14 produtos entre os fundos de fundos nacionais desta categoria. Com 12 fundos surge a Fidelity, seguida da Pictet com 11. Analisando produto a produto, verifica-se que são os fundos de mercados emergentes da Schroders os preferidos para fazerem parte do portfólio dos produtos nacionais.
J.P.Morgan AM alcança o comando nos fundos de fundos mistos
Depois de liderar nos fundos de fundos predominantemente obrigações, a J.P.Morgan AM também segue na frente nos fundos de fundos mistos. A gestora norte-americana está representada 14 vezes nesta categoria, onde a BPI Gestão de Activos surge logo de seguida com 13 produtos. A Schroders aparece mais longe, interpondo a presença de 9 produtos.
Aposta na prata da casa
Estes dezoito produtos apresentam, ainda, uma característica comum. A grande maioria investe, também, em fundos nacionais, com a escolha a recair para os fundos da “casa”. Desta forma é clara a aposta na prata da casa para cada gestora atingir os objetivos que estão delineados para cada produto.