Fundos de Curto Prazo Euro: líderes em captações desde o início do ano

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Darkest_, Flickr, Creative Commons

Segundo dados da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), no final de junho de 2017, o valor dos ativos geridos pelos fundos de investimento mobiliário ascendeu a quase 12 milhões de euros, o que correspondeu a um aumento de 7,2% desde o início do ano.

Quanto às subscrições, no sexto mês do ano o volume de subscrições ascendeu aos 531,9 milhões de euros, sendo que o valor em resgates foi de 357,2 milhões de euros, o que correspondeu a um saldo entre subscrições e resgates de 174,7 milhões de euros. Já desde o início do ano, esse valor foi igualmente positivo, fixando-se nos 649,8 milhões de euros.

De um total de 28 categorias de fundos de investimento mobiliários na base APFIPP, exatamente metade delas registaram valores positivos de entradas líquidas, enquanto 13 se fixaram no campo negativo e uma se manteve a zeros (fundos estruturados).

No que diz respeito às categorias que mais captaram desde o início do ano, destaque para os fundos de Curto Prazo Euro, que registaram um saldo entre subscrições e resgates de cerca de 534 milhões de euros. Importa referir que, no final do segundo trimestre do ano, os fundos BPI Liquidez e Caixagest Liquidez tiveram um peso significativo para esta posição, com cerca de 281 e 222 milhões de euros em fluxos líquidos, respetivamente. De realçar, no entanto, que o fundo Caixagest Liquidez incorporou o Caixagest Fundo Monetário em janeiro do presente ano. 

Logo atrás, os fundos Poupança-Reforma foram a segunda categoria com mais entradas líquidas desde 31 de dezembro de 2016. Com cerca de 302 milhões de euros registados, com um número de subscrições bastante superior ao de resgates (377 milhões para 75,5 milhões). Destaque para os fundos BPI Reforma Segura PPR e IMGA Poupança PPR, que registaram valores significativos em relação aos demais no final deste segundo semestre.

Imediatamente a seguir, a categoria de fundos Multiativos Defensivos registou cerca de 134 milhões de euros em subscrições líquidas, com valores, de certa forma, aproximados, nas subscrições e nos resgates. E nesta categoria, a entidade Caixagest foi a que mais contribuiu para estes valores de fluxos líquidos, com dois fundos a registarem cerca de 33 e 55 milhões de euros no final do segundo semestre do ano – Caixagest Seleção Global Defensivo e Caixagest Seleção Global Moderado, respetivamente.

Por último, na fronteira das categorias de fundos que registaram entradas líquidas superiores a 100 milhões de euros desde o início do ano estão os fundos de Obrigações Taxa Indexada Euro, com um saldo entre subscrições e resgates de cerca de 125 milhões de euros. Novamente, a Caixagest surge com o fundo Caixagest Obrigações a registar cerca de 33 milhões de euros no final deste segundo semestre, e para o fundo CA Rendimento, da responsabilidade da Crédito Agrícola Gest, a registar cerca de 19 milhões de euros.

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