Fundos de acções nacionais e PPA destacam-se com as melhores rendibilidades médias anuais

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Ann's Pix Still not up to par sorry to all my cont, Flickr, CC

A APFIPP publicou, em 19 de Julho, as rendibilidades médias anuais das várias categorias de fundos de investimento mobiliários (FIM) e fundos de pensões abertos nacionais, sendo que as mais elevadas são registadas pelos fundos de acções nacionais e pelos produtos poupança acções (PPA) com 24,69% e 26,95%, respectivamente.

Torna-se evidente o desempenho positivo do mercado accionista português, num período, globalmente, positivo para as acções na Europa. Igualmente, os fundos de acções U.E., Suíça e Noruega vêm em terceiro lugar com uma rendibilidade média anual de 17,70% e os de acções sectoriais, em quarto, com 15,37%.

Estas categorias de fundos não surpreendem no actual contexto em que as acções se encontravam cotadas a preços reduzidos. Igualmente, porque analisando as dez maiores rendibilidades nos últimos doze meses, publicadas semanalmente pela APFIPP, os fundos de acções nacionais e os que investem em sectores determinados como o financeiro têm sido presenças habituais deste ‘ranking’.

À data o melhor fundo de acções nacionais era o Santander Acções Portugal, gerido por Diogo Pimentel, que apresentava um retorno de 28,73%, seguido do Banif Acções Portugal, gerido por Nuno Marques, que tinha um rendimento de 25,43%. Salienta-se que não há nenhum fundo português, desta categoria, com rendibilidades, no período, inferiores a 20%.

Do lado dos PPA, o fundo gerido pela Santander Asset Management volta a ser líder com uma rendibilidade anualizada de 30, 14% a 19 de Julho, seguido do Espirito Santo PPA com 29,81% e o Barclays FPA com 27,81%.

Referência ainda para os outros fundos de acções, principalmente, os sectoriais onde o Montepio Euro Financial Services e o Millennium Euro Financeiras se demarcam dos outros com 35,79% e 31,65%, respectivamente. Os restantes fundos sectoriais apresentam desempenhos positivos, mas significativamente mais baixos.