Fundos com protecção de capital e de acções nacionais lideram retornos

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Wendypan, Flickr Creative Commons

Os fundos das categorias com protecção de capital e de acções nacionais lideram os retornos das rendibilidades semanais, divulgadas pela APFIPP, ocupando oito posições no 'top ten' da semana terminada a 26 de Abril.

Nos quatro primeiros lugares aparecem os fundos com protecção de capital (todos FEI, de classe de risco 4), numa lista que continua a ser liderada pelo Caixagest Mix Emergentes, com uma rendibilidade efectiva anual de 35,2%; o fundo tem 9,9 milhões de euros sob gestão. Seguem-se os Espírito Santo Rendimento Fixo IX, com um retorno de 34,5% e 52  milhões de euros sob gestão; IV, com retorno de 34,2% e 33,3 milhões sob gestão; e VII, com retorno de 32,8% e 45 milhões sob gestão.

A ocupar o quinto lugar está o Espírito Santo Obrigações Europa, da categoria obrigações taxa fixa euro, que tem uma rendibilidade efectiva anual de 31,4% e 50,2 milhões de euros sob gestão (classe de risco 3); e no sétimo lugar o Montepio Capital, da categoria acções União Europeia, Suíça e Noruega, com uma rendibilidade a 12 meses de 29,3% e 3,4 milhões de euros sob gestão (classe de risco 5).

Entre os quatro fundos de acções nacionais, o melhor posicionado neste 'top ten', no sexto lugar, é o Espírito Santo Portugal Acções, que seguia com um retorno de 30,0% (15,2 milhões de euros geridos e classe de risco 5). Seguem-se, nos lugares oito a dez, o Santander Acções Portugal, com uma rendidibilidade efectiva a um ano de 29,1% (76,2 milhões de euros sob gestão e classe de risco 6); o Banif Acções Portugal, cujo retorno se situa em 27,9% (2,3 milhões sob gestão e classe de risco 5); e o BPI Portugal, que tem uma rendibilidade efectiva anual de 26,5%, sendo um fundo de classe de risco 6 e com 24 milhões de euros sob gestão, de acordo com o 'top ten' da semana terminada a 26 de Abril, divulgado pela APFIPP.

Para este 'ranking' semanal não são considerados nem os fundos poupança acções nem os fundos de poupança reforma por terem um regime fiscal distinto dos outros FIM nacionais, esclarece a associação, nem os fundos fechados, os fundos denominados em moeda diferente do euro e os fundos que divulgam o valor das UP's numa periodicidade inferior à semanal.