Fundos cambiais: os mais rentáveis no Brasil em 2013

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weba, Flickr, Creative Commons

O último Panorama divulgado pela ANBIMA, revela e confirma que o cenário económico brasileiro foi desafiante em 2013. No documento pode ler-se que “no mercado de renda variável o Ibovespa recuou 15,5%, enquanto no mercado de renda fixa o IMA-Geral, que mede a variação da carteira de títulos públicos em mercado apresentou resultado negativo acumulado no ano (-1,42%) pela primeira vez desde o início da série, em 2002”.

Apesar do bom desempenho dos fundos multimercado já referenciado, a maior rentabilidade da indústria no ano foi alcançado pelo Fundo Cambial, com 16,51% de retorno. Entre os tipos de com património líquido representativo, no entanto, as maiores valorizações foram registadas precisamente pelos Fundos Long and Short – Neutro e Direcional, com 10,19% e 10,02% de rentabilidade, respetivamente.

Segundo o documento, estes resultados, colocam em evidência os benefícios de uma gestão activa e especializada diante de um cenário desafiante como o do ano que passou.  Enquanto os Fundos Long ans Short realizam operações neutras ou direcionais em relação ao risco do mercado acionista, os Multimercados Macro alcançaram os seus resultados com base em operações em várias classes de ativos  baseadas em cenários macroeconómicos de médio e longo prazo.

No que diz respeito aos fundos da categoria Ações, estes apresentaram rentabilidades negativas no ano, refletindo o desempenho do mercado acionário no período. A exceção foram os fundos Ações Livre, que com uma maior liberdade de investimento, conseguiram uma valorização de 1,95% em 2013.