Segundo os dados da ANBIMA, desde do início do ano as captações líquidas atingiram o valor de 97,8 mil milhões de reais, com o destaque a ir para os Fundos de Investimento em Direito Creditórios (FIDC) que já vão com 21,1 mil milhões de reais em captação líquida. Os FIDC é um tipo de aplicação em que a maior parte dos recursos é destinada à aquisição de direitos creditórios, que vêm dos créditos que uma empresa tem a receber, cheques, contratos de aluguer, etc..
Em segundo e terceiro lugar de preferência, vêm os fundo da categoria Referenciado DI e os de Curto Prazo. Em ambos os casos, o risco é tendencialmente baixo, pelo que poderá ser essa a justificação para que desde do inicio do ano tenham captado 16,3 e 15,7 mil milhões de reais, respetivamente.
Do lado oposto, encontram-se os fundos de dívida externa e os fundos cambiais, com o valor da captação líquida a atingir os 121 e 283 milhões de reais, respetivamente.
Segmento Corporate é quem mais investe
Nos primeiros sete meses do ano, é o segmento corporate que mais investiu, segundo os dados da ANBIMA. Este segmento de investimento já vai em 25 mil milhões de reais, em captação líquidas, com a sua preferência a ir para os FIDC (20,5 mil milhões de reais, sendo este o valor mais alto de todo o conjunto de subscrições). No que toca aos resgares dentro do segmento corporate, a preferência vai para os Referenciados DI, com 2,7 mil milhões de reais.
Em segundo lugar aparece o Poder Público, que desde do início do ano tem uma captação líquida de 23 mil milhões de reais. Este segmento prefere fundos de Curto Prazo (12,7 mil milhões) e de Taxa Fixa (9,1 mil milhões).
Quem está numa posição de resgate são os investidores das Entidades Fechadas de Previdência Complementar das empresas privadas (EFPC Empresa Privadas), que desde do início do ano apresentam um saldo positivo para os resgates de 4,4 mil milhões de reais. Também os investidores de Retalho de alto rendimento se encontram na mesma posição, mas no montante acumulado de 3,1 mil milhões de reais.