Europa, mercados emergentes e fundos sectoriais no topo das preferências dos clientes do ActivoBank e do Banco Best

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Nick Hubbard, Flickr, Creative Commons

Como tem vindo a ser habitual, o clima de tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte foi um dos temas quentes durante o mês de setembro. Mas, na opinião de Bruno Pinhão, o efeito verificado foi diferente dos restantes meses, observando-se “o dissipar da tensão entre os dois países, evitando-se, assim, o conflito entre as duas nações”.

Por outro lado, o especialista do ActivoBank destaca os fenómenos naturais que deixaram marcas ao longo das costas de vários países, “que deixaram um rasto de indicadores económicos pouco conseguidos”.

Do lado contrário e num tom mais positivo parece continuar o continente europeu, comprovado pela “reeleição de Angela Merkel na Alemanha, a melhoria do rating Português e pela divulgação de indicadores chave em vários países”.

Tendo em conta este contexto, os fundos expostos ao continente europeu e aos mercados emergentes foram as opções mais procuradas pelos clientes do ActivoBank. Estas escolhas foram suportadas não só pelo “excelente momento económico vivido no velho continente e as perspetivas de crescimento de países emergentes”, mas também pela perda de valor do dólar.

Preferências do lado do Banco Best

Quanto aos clientes do Banco Best, Rui Castro Pacheco, head of investment management, revela que se verificou uma surpresa do lado dos fundos de obrigações, com a presença do Absolut Return Credit, um produto gerido pela TwentyFour – uma boutique especialista na gestão de dívida – que é detida pela Vontobel. Este “é um fundo de muito baixa volatilidade e que procura um retorno positivo e estável, “sem grandes sobressaltos”, revela Rui Castro Pacheco.

Num nível intermédio de risco (fundos mistos), “os escolhidos continuam a ser os fundos Nordea Stable Return e o MFS Global Total Return, ambos fundos que podem investir em qualquer tipo de ativo, mas sempre com um foco de preservação de capital dos seus investidores”, adianta o profissional. Não sendo estes os únicos produtos no topo das preferências dos clientes da entidade, o fundo M&G Optimal Income surge também nesta lista, este que é um fundo que “procura gerar e distribuir um rendimento estável aos seus investidores”.

Por fim, no que diz respeito aos fundos de risco mais elevado (fundos de ações) são quatro os produtos na lista dos mais subscritos. Rui Castro Pacheco afirma que os clientes do Banco Best mantêm a sua preferência pelas ações europeias, o que se reflete na preferência pelo fundo Oddo Avenir Europe, “que prefere empresas de média capitalização que podem vir a crescer e a tornarem-se players de mercado” e pelo MFS European Value, “que investe em empresas com negócios mais estáveis e já bem implementadas no mercado”.

Por outro lado, o profissional afirma que os restantes dois fundos revelam uma aposta sectorial: Allianz Global Artificial Inteligence, “que investe em empresas ligadas ao desenvolvimento da inteligência artificial” e o Pictet Water, “que procura empresas ligadas ao sector da água”. Rui Castro Pacheco acredita que a presença do fundo Pictet Water estará relacionada com “alguma consciencialização da escassez deste recurso e na sua vital importância no futuro”.

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