Entradas de capital nos fundos brasileiros concentram-se no segmento de obrigações

Todas as ofertas domésticas e as captações externas foram feitas com instrumentos de dívida, consequência do cenário de baixas taxas de juros, que desperta nos investidores a procura de melhores rendimentos, refere a mesma fonte.

Entre as ofertas no mercado local – que somaram mais de 2 mil milhões de euros no mês – as 'debêntures' (obrigações corporativas ao portador) aparecem em destaque, com 89,2% das subscrições, segundo o boletim mensal. Os demais instrumentos apresentaram baixos volumes: 196,6 milhões de euros de 'Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs)', 19,08 milhões de 'notas promissórias' e 7,63 milhões de euros de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

No ano, o segmento de obrigações acumula captações de 28,89 mil milhões de euros e as 'debêntures' respondem por 66% desse total, com o equivalente a 19,08 mil milhões de euros, revelam os dados da ANBIMA.

O aumento da liquidez no mercado internacional beneficou as captações externas no mês de Setembro. Dados parciais indicam que as ofertas no período somaram 3,65 mil milhões de euros, elevando o total do ano para 29,02 mil milhões de euros. A mesma fonte, considera que “a realização de novas operações no mercado internacional no inicio de Outubro indica que o cenário para captações externas continua favorável”.