Em dezembro continuou a “corrida” aos ETFs de commodities

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Michael Cereghino (Avsfan118), Flickr, Creative Commons

No mês passado, no Banco Best, Carlos Almeida relata a “maior procura por activos dos mercados europeus, com o ETF da BlackRock iShares em destaque - ETF Ishares Core Euro Stoxx 50 Ucits, que investe nas 50 empresas mais líquidas da zona euro”. Segundo o profissional também o mercado português assumiu um lugar de destaque “com o ETF da Comstage - Comstage PSI20 Ucits ETF que investe nas empresas mais líquidas do principal índice português”. Relativamente “ao mercado americano a preferência foi para o ETF iShares Nasdaq Biotechnology ETF que investe em empresas do sector farmacêutico e biotecnológico que negoceiam no Nasdaq”. No top do mês de dezembro “a preferência por commodities foi para o ouro e petróleo, através dos ETFs United States Oil Fund e do iShares Gold Trust”.

Isabel Soares, do Banco BiG, por seu lado, refere que em dezembro a “negociação de ETFs voltou a registar volumes interessantes com alguns investidores a privilegiarem estes produtos para assegurarem exposições estratégicas a alguns activos subjacentes”. Salientou ainda que “a queda continuada do preço do petróleo tem potenciado elevados volumes de negociação em produtos com exposição a esta matéria-prima (em versões Long ou Short e com ou sem alavancagem)”. Ainda no universo de commoditities indica que se destacaram-se também “alguns ETFs sobre ouro (nomeadamente SPDR Gold Shares) que registaram, de forma geral elevados volumes de negociação tanto no lado das compras como vendas”. Ao nível geográfico “estiveram em evidência as áreas da China (através do produto iShares China Large Cap ETF) e os periféricos Portugal (ComStage ETF PSI20) e Itália (iShares FTSE Mib)2.

Do ActivoBank, João Graça salienta apenas que não se verificaram “muitas alocações de curto prazo através de ETF’s alavancados”.