Desvio-padrão a três anos atinge os 8,97% nos fundos de investimento nacionais

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masteruser1999, Flickr, Creative Commons

O desvio-padrão é o estimador mais simples da volatilidade em termos históricos, sendo por isso o mais utilizado para tentar perceber o sobe-e-desce nos mercados financeiros. Segundo a contagem da Morningstar, nos últimos três anos, o valor médio do desvio-padrão no mercado de fundos foi de 8,97%, com 197 fundos analisados. Já a mediana situou-se no 7,01% e uma skewness de 0,8, ou seja,  houve mais valores acima da média com mais peso para a distribuição.

Se reduzirmos o espaço temporal da análise para os últimos doze meses, então a volatilidade média dos 232 fundos de investimento foi de 6,15%, com uma mediana de 4,28% e uma skewness de 1,15%, sendo que em traços gerais os valores acima da média têm mais peso.

Fundos Caixagest apresentam a volatilidade mais elevada

A três anos, os três fundos mais voláteis pertencem à Caixagest. O mais “mexido”  é o Caixageste Mix Emergentes que tem um desvio-padrão  de 32,22% e um rácio sharpe de 0,18. Em segundo lugar vem o Caixagest Rendimento Oriente com uma volatilidade de 30,62% e em terceiro lugar o Caixagest Rendimento Nacional com uma rendibilidade de 29,56%.

Invest é a gestora com maior desvio-padrão

Em termos de entidades, é a Invest Gestão de Activos aquela que tem a maior volatilidade do mercado com 18% nos seus dois produtos.  Acima de 10%, ainda aparecem a Banif Gestão de Activos, a Caixagest e a Montepio Gestão de Activos com 10,18%, 11,05% e 10,76%, respetivamente.

Sem grandes novidades

A classe de ações é aquela que maior volatilidade tem, como expectável. Os 59 fundos de ações disponíveis no mercado nacional (segundo dados da Morningstar), apresentam um desvio-padrão a três anos de 16,66%. Logo depois aparecem os fundos de alocação com uma volatilidade de 7,2%.