Crescimento de quase 3% no valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários

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Katrina.Tuliao, WikiMedia Commons

O nono mês do ano terminou e com ele surgem alguns dados relativamente ao volume sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários. Segundo o relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, este registou um crescimento de 2,7% face ao mês de agosto, ascendendo a 10.509,1 milhões de euros. Do lado dos fundos de investimento alternativo o cenário é semelhante, tendo o valor sob gestão registado um aumento de 3,1% para os 1.427,2 milhões de euros no mês de setembro.

Valor das aplicações em ações e dívida pública nacional sobe

Apesar de no mês de agosto se ter registado uma diminuição no valor das aplicações em ações tanto de emitentes nacionais como estrangeiros, o mês de setembro teve um volte-face. Assim, segundo a entidade regulatória, verificou-se um aumento de 8,3% no valor das aplicações em ações de emitentes nacionais e de 3,9% no de emitentes estrangeiros. No mesmo sentido terminou o valor aplicado em dívida pública nacional, que cresceu 3,8%. No sentido oposto terminou o valor investido em dívida pública estrangeira, que diminuiu 6,8%.

Do lado do valor aplicado em obrigações, o mês de setembro trouxe um decréscimo de 0,2% nas emitidas por emitentes nacionais, enquanto que nas dos emitentes estrangeiros cresceu 5,5%.

BCP volta a ser a cotada nacional favorita

À semelhança do mês passado, o BCP manteve o estatuto de cotada nacional com maior preponderância na carteira dos fundos de investimento nacionais, representado 11,9% do total. Imediatamente a seguir terminaram a Navigator – representa 9,2% do total – e a Sonae SGPS – 9% do total.

No que diz respeito ao mercado da União Europeia, os fundos nacionais mantêm a preferência pelo investimento na Siemens – investem mais de 18 milhões de euros –, enquanto que a Apple volta a ser o principal título fora do mercado da União Europeia, com um investimento de 18,9 milhões de euros por parte dos fundos de investimento nacionais.