Consumo interno será principal motor da economia, oil&gas uma oportunidade

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Rigmarole -Flicker Creative Commons

“Acreditamos que as recentes projeções para o crescimento do PIB (<2%) estão exageradamente pessimistas, devendo o Brasil crescer na faixa de 2,5% a 3%”, refere Paulo Werneck, ‘managing partners’ da Besaf – BES Ativos Financeiros, à Funds People Portugal, tendo como principal motor o consumo interno.
Esta expectativa para o crescimento económico está “de acordo com o Ibovespa atingindo cerca de 65.000 pontos no final do ano, uma alta potencial em torno de 20%”, acrescenta.
Em termos de sectores, a Besaf aponta o de ‘oil&gas’ como uma oportunidade, “pois os preços sofreram descontos excessivos”, com tudo que pode ou poderia ser negativo já descontado no preço dos ativos. No de consumo interno, o destaque vai para “as empresas que participam do aumento de renda e mudanças de classes sociais”, algo que, sublinha Paulo Werneck, “vem sendo observado e deve continuar”, dando como exemplo empresas ligadas à saúde, shopping centers e retalho em geral.
Quanto aos riscos para este cenário de evolução da economia do país, o managing partner refere, por ordem de relevância, uma onda “adicional de pessimismo no crescimento da China e recrudescimento da crise europeia”.