CFA Institute lança o projecto “Futuro das Finanças”

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Nasir Nasrallah, Flickr, Creative Commons

O CFA Institute, em colaboração com destacados profissionais da indústria financeira mundial, lançaram o projecto Futuro das Finanças, o qual tem uma vocação de longo prazo para, segundo a própria empresa, “conceber e tornar a indústria mais moderna, fiável e próxima da sociedade". O projecto está sob a direcção de John Kay, economista da London School of Economics, que também presideirá ao Conselho Consultivo ou Assessor.

O projecto centrar-se-á em seis temas fundamentais: situar os interesses dos investidores em primeiro lugar, salvaguardar o sistema, assegurar o futuro das pensões, formação financeira, regulação e cumprimento e transparência e imparcialidade.

“É com satisfação que vejo esta iniciativa do CFA institute ('Future of Finance'), que visa acima de tudo repensar o papel da industria financeira, de forma a que mesma sirva melhor a sociedade onde está inserida, restaurando a credibilidade desta indústria e fiabilidade futura”, afirmou João Caiano, um dos CFA Chartholders português.

O Conselho Consultivo, formado por um grupo de diversos especialistas em finanças, educação e os meios de comunicação, contará com reconhecidos  nomes como Keith Ambachtsheer, Paul Chow, Elizabeth Corley, Tom Keene, Ira Millstein, Saker Nusseibeh ou Robert Pozen, de entidades como Allianz Global Investors, Bloomberg News, Hermes Fund Managers ou Harvard Business School, entre outras.

A sua primeira medida será apresentar a “Declaração de Direitos dos Investidores”, uma lista de princípios destinados a ajudar os consumidores e utilizadores de produtos e serviços financeiros a exigir a conduta que têm direito a esperar dos respectivos provedores de serviços financeiros. Em concreto, estes direitos aplicar-se-ão a produtos e serviços como gestão de investimentos, análise e assessoria/consultoria, banca de retalho, seguros e investimento imobiliário. João Caiano acrescentou que, “apesar do grupo de trabalho estar constituído foi pedido aos CFA Chartholders um contributo efectivo por parte destes, convidando-os a gerar ideias e a comprometerem-se com uma declaração de princípios dos direitos dos investidores”.