Carteiras das gestoras de patrimónios aplicam mais dinheiro em fundos de ações estrangeiros

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SIDDI ILYAS, Flickr, Creative Commons

Comparando com os dados do final de 2013, o montante aplicado nas carteiras das sociedades gestoras de patrimónios cresceu no primeiro mês do novo ano. Um incremento de 2,9%, que segundo dados que a APFIPP publica no seu último relatório estatístico mensal da gestão de patrimónios, fazem com que o somatório dessas carteiras tenha chegado aos 56,1 mil milhões de euros.

Qual o contributo dos fundos de investimento?

O conjunto dos fundos de investimento mobiliário aplicados nestas carteiras tiveram alguma influência no aumento de valor já referido. Segundo o relatório, o valor total dos F.I.M aumentou 3,8% em janeiro, passando de 3,2 mil milhões de euros no final de dezembro, para 3,3 milhões no mês em questão.

Fundos de ações estrangeiros também crescem

Neste espaço de trinta dias, há que destacar o aumento de 11,5% nas unidades de participação (UPs) em outros fundos de investimento mobiliários estrangeiros. De entre as restantes categorias de fundos existentes nestas carteiras das sociedades gestoras de patrimónios, a passagem de 846 milhões de euros para 944 milhões, foi o aumento mais significativo. Também a crescer estiveram as UPs dos fundos mobiliários de ações estrangeiras, que aumentaram 6,2%, totalizando 937 milhões de euros no final de janeiro.

No caso dos fundos de investimento imobiliários destas carteiras, o valor aplicado mantém-se praticamente o mesmo desde o final do ano passado. As unidades de participação dos fundos imobiliários portugueses continuam nos 1,7 mil milhões de euros, enquanto as UPs dos fundos imobiliários estrangeiros também se mantêm nos 12,4 milhões de euros.

Dívida pública em euros nos 20 mil milhões

Nas restante aplicações das carteiras das sociedades gestoras de património nacionais o grande aumento no mês de janeiro foi na "dívida pública euro”, que cresceu 12,1% nestes portfólios, tendo alcançando a soma de 20 mil milhões de euros. Estas aplicações já perfazem cerca de 35% das carteiras destas entidades.