Captar o potencial das empresas europeias de pequena e média capitalização

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O “sprint” feito pelos ativos de risco no ano passado foi notável e, por isso, a questão que muitas pessoas se colocam é quão mais longe poderão ir estes ativos. A Pioneer Investments, que no próximo dia 1 de julho traz a Lisboa Fiona English, client portfolio manager de ações europeias, para falar sobre a visão da entidade acerca do mercado europeu, acredita que ainda há muitas oportunidades que suportam a boa performance dos ativos mais arriscados.

Relativamente à performance das ações europeias no mês de maio, a gestora indica que no quinto mês do ano “os mercados de ações europeias continuaram a sua trajetória positiva, com o MSCI Europe a crescer cerca de dois por cento”. O sentimento do investidor, dizem, saiu reforçado no início do mês por causa das expectativas de ação do BCE relativamente às pressões desinflacionárias na Zona Euro.

“Estamos agora na segunda fase de recuperação do mercado de ações europeias, com os números a melhorarem, conjuntamente com uma grande rentabilidade, a serem os factores chave do mercado, daqui em diante”, acreditam, lembrando o crescente apetite por risco dos investidores, e a pujança das empresas de pequena e média capitalização. Desta forma, a Pioneer traça algumas razões que sustentam a “crença” nas small e mid caps do velho continente.

Na crista da recuperação e com solidez

As empresas de pequena e média capitalização têm uma tendência mais cíclica do que o mercado de ações europeias como um todo”, dizem. A preponderância de sectores como a indústria, os bens de consumo cíclicos ou a tecnologia, é muito alta quando comparado com a totalidade do mercado de ações. “Isto garante uma maior exposição à recuperação ou a um aceleramento do ciclo económico”, garantem. Para a gestora acresce ainda o facto de estas empresas terem “batido” a performance do mercado global, durante os últimos 13 anos.

Balanços saneados

Mas não é só a performance das small e mid caps que se torna atrativa. A segurança oferecida por estas empresas aumentou, já que “corrigiram os seus balanços durante os últimos anos”. Também as vendas destas companhias espera-se que cresçam 7,4% em 2014 e, por isso, “este aumento deverá fazer com que a sua alavancagem operacional se transforme em lucros, que em 2014 poderão crescer por volta de 24%”.

Potencial nas aquisições

O próprio apetite por risco dos investidores não é esquecido. “Os fluxos de dinheiro têm entrado nas ações, particularmente nas empresas de pequena e média capitalização”, relembram. O interesse por estas companhias é também sublinhado. “As small e mid caps europeias continuam a ser um mercado onde mais de 60% das empresas são seguidas por pelo menos por 5 analistas”. Outra das mais valias apontadas é a sua facilidade de absorção. Numa altura em que as fusões e aquisições têm ganho espaço, principalmente no mercado norte-americano, e na áreas de telecomunicações, média e tecnologia, “as small e mid caps líderes num determinado segmento, quando integradas numa grande empresa têm uma grande tendência para resistir a essa incorporação”, o que demonstra que “estas empresas representam um alvo natural e apetecível para as aquisições”.

Recorde-se mais uma vez que é já na próxima terça-feira, dia 1 de julho, que a Pioneer Investments irá apresentar estes e outros assuntos, num pequeno almoço subordinado ao tema “Gostamos da Europa, você também gostará”, que conta com a presença de Fiona English, client portfolio manager de ações europeias da entidade.