Captação líquida de 52,7 mil milhões de reais é recorde para o primeiro bimestre

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Robby Virus, Flickr, Creative Commons

A captação líquida esteve concentrada em fundos da categoria curto prazo pertencente ao poder público. As categorias previdência, multimercados e acções também contribuíram para este resultado positivo, mais do que compensando os resgates líquidos observados na categoria referenciado DI. Assim, a captação líquida acumulada no ano pela indústria alcançou os 52,7 mil milhões de reais, o que corresponde a um valor 55% superior ao apurado no mesmo período de 2012.

Este desempenho foi influenciado pela captação líquida em fundos pertencentes ao poder público nas categorias obrigações e curto prazo (mercado monetário), movimento comum nesta época do ano, salienta a ANBIMA. Apenas em Janeiro o património do segmento registou UM aumento de 11%, acrescenta no boletim de Fevereiro sobre indústria de fundos. Além da sazonalidade, em 2013, a captação líquida, que é recorde para o primeiro bimestre, contou ainda com o ingresso no primeiro mês do ano 16,5 mil milhões de reais em cinco fundos de renda fixa índices pertencentes a uma Entidade Fechada de Previdência Complementar Pública.

A ANBIMA estabelece o contraponto da indústria que apresenta um forte ingresso líquido de recursos com o comportamento dos principais indicadores do mercado financeiro nos primeiros dois meses do ano. Verifica-se que tanto no mercado obrigacionista como accionista, os indicadores continuam a desafiar os gestores de fundos. Neste contexto, os fundos multimercados 'long and short' - direcional, que já se destacaram em Janeiro, voltaram a apresentar a maior rendibilidade da indústria em Fevereiro (1,02%), mantendo-se na liderança da indústria com uma subida acumulada no ano de 2,52%.