Brasil sobe ao topo

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Semanalmente, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – revela o seu ranking semanal onde mostra os dez melhores fundos dessa semana, para os doze meses anteriores. A última lista remete-nos para o passado dia 22, onde houve a mudança de liderança.  Dez semanas depois o fundo Caixagest Obrigações Longo Prazo desceu uma posição na lista, passando o BPI Brasil Valor a liderar.

A liderança do fundo da BPI Gestão de Activos fez-se através de uma rendibilidade nos doze meses anteriores de 8,3% com o seu património a superar os 1,5 milhões de euros. Trata-se de um Fundo de Investimento Alternativo (FIA) de Acções  que tem aproveitado da melhor forma a valorização do mercado brasileiro. Por exemplo, o MSCI Brazil valorizou mais de 53%, em euros, no período em questão; já o índice local – o Ibovespa – cresceu mais de 30%, no mesmo período, em moeda local. Em termos de posições em carteira, o maior investimento pertence a ações preferenciais do Banco Bradesco, seguido da cotada CETIP e ainda da Petrobras.

Tal como referido, o antigo líder desceu à segunda posição da lista. Gerido pela Caixagest, o fundo Caixagest Obrigações Longo Prazo atinge uma rendibilidade de 6,9% nos últimos doze meses, com os ativos sob gestão a superarem os 36 milhões de euros. O fundo tem como maiores investimentos, dívida pública italiana e espanhola.

O terceiro produto mais rentável, tal como o primeiro, investe no mercado brasileiro. Trata-se do BPI Brasil que está também sob responsabilidade da BPI Gestão de Activos. No período em análise regista ganhos a rondar os 6,9% com o seu património a atingir os 29 milhões de euros. Em termos de investimento, o fundo tem como maiores posições em carteira dívida pública brasileira.

Os fundos mais rentáveis nos últimos doze meses

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Fonte: APFIPP a 22 de julho

Nota: A APFIPP elabora esta lista não considerando “comissões de subscrição e resgate, bem como outras comissões e encargos eventualmente suportados directamente pelos participantes, que variam de acordo com as condições estabelecidas no regulamento de gestão de cada Fundo”. Além disto, não considera, também, “os Fundos Poupança Acções nem os Fundos Poupança Reforma por terem um Regime Fiscal distinto dos outros FIM Nacionais. Não são igualmente incluídos os Fundos Fechados, os Fundos denominados em moeda diferente do EUR e os Fundos que divulgam o valor das UPs numa periodicidade inferior à semanal.”