Brasil: O “know how” da Empírica Investimentos no crédito estruturado

3792117299_020524e633_o
Flávio Cruvinel Brandão, Flickr, Creative Commons

A procura por opções de investimento de renda fixa (obrigações) no Brasil faz com que a busca por fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) também aumente. Na publicação brasileira “Arena do Pavini”, Leonardo Russo Calixto, sócio da Empírica Investimentos, fala precisamente desta crescente procura: durante os últimos 12 meses foram oito as gestoras de recursos que procuraram a entidade que é especializada em crédito estruturado.

Desde que 2014 teve início até ao passado mês de julho, que o património sob gestão da Empírica avançou dos 400 milhões de reais para os 600 milhões. A gestora independente perspetiva que até ao final do ano este valor ascenda aos 800 milhões de reais, estando distribuídos em sete fundos de investimento em direitos creditórios, um fundo multimercado que aplica em cotas de FIDC para pessoas físicas, um fundo no estrangeiro e, finalmente, um fundo imobiliário que está em estruturação.

Investimento inicial dos FIDC pode ser baixo

Da Empírica Investimentos o especialista realça que apesar do investimento em FIDC se iniciar geralmente a partir de 30 milhões de reais, pode “começar com um valor menor e depois ser ampliado”. Como exemplo, Russo Calixto aponta um FIDC de crédito com garantias imobiliárias que está a ser desenhado inicialmente com o valor de 6 milhões de reais.

Conhecimento na área

Na especialização da Empírica Investimentos “pesa” o know how adquirido pelos sócios da empresa que eram da área de crédito estruturado do HSBC. “Como temos especialistas nas áreas jurídica,  de operações e de mercado e conhecemos os custodiantes e os administradores, conseguimos ver mais oportunidades e adaptar os modelos para tamanhos menores ou ativos diferentes”, diz.

Revelador desse conhecimento, diz, é por exemplo o fundo de investimento em direitos creditórios de cartão de crédito que está a ser estruturado há um ano, e que exigiu uma montagem diferente de custódia e avaliação de riscos, já que os ativos são de curto prazo e de milhares de clientes.