Bolsa em queda pela sexta sessão consecutiva

2703630021_845eb80238_o
journeyman62, Flickr, Creative Commons

O PSI 20 voltou a cair pela sexta vez consecutiva, recuando 1,24% para os 6.689,19 pontos neste final de sessão de segunda-feira. Também no vermelho ficaram as restantes congéneres europeias, com Madrid a recuar 1,12%, Paris 0,41% e Frankfurt 0,46%.

Filipa Teixeira, da Patris Gestão de Activos, comenta que “o PSI-20 fechou negativo com uma perda de 1.2%, sendo esta a 6ª sessão consecutiva de quedas na bolsa nacional, numa semana que será marcada pelo início da época de apresentação de resultados e pelo arranque da OPV da ES Saúde. Destaque para a queda do BCP nos 3,17%, num dia em que o sector financeiro teve um comportamento generalizado de queda, e ainda a PT, que perdeu 2,55% no dia em que lançou a uniformização da sua marca. Entre os congéneres europeus a tendência foi igualmente de queda, numa altura em que os receios em torno do abrandamento económico mundial estão a pesar na negociação bolsista”.

Na NYSE Euronext Lisboa foram precisamente 15 as empresas cotadas a caírem e 4 a valorizarem e uma a manter os mesmos valores.

No sector bancário apenas o Banif encerrou a crescer 0,85% para os 0,0118 euros. A maior queda no sector foi protagonizada pelo BCP que encerrou a decrescer 3,17% para os 0,1650 euros, enquanto o BES decresceu 0,26% para os 1,1500 euros. Também em queda o BPI caiu 0,96% para os 1,4400 euros.

Na energia apenas uma empresa conseguiu valorizar: a EDP encerrou a crescer 0,18% para os 2,7710 euros. A renováveis desvalorizou 1,37% para os 4,1700 euros, enquanto a Galp energia decresceu 1,35% para os 11,6550 euros. A REN manteve os mesmos valores da sessão anterior.

O mesmo cenário foi no vermelho nas telecomunicações. A PT desvalorizou 2,55% para os 3,2900 euros, enquanto a Zon Optimus caiu 1,30% para os 4,9000 euros. A Sonaecom encerrou a desvalorizar 1,85% para os 2,3380 euros.

A especialista lembrou ainda que “a reunião do Eurogrupo será esta semana um foco de atenção, contudo o protagonismo irá para a reunião da Reserva Federal, a última de Ben Bernanke na liderança do banco central norte-americano, e existe a expectativa de que a Fed volte a reduzir os estímulos aos EUA. As bolsas dos EUA seguiam negativas, depois de na semana passada terem registado a maior queda semanal desde Junho de 2012.