Baixos desempenhos determinam ‘outflows’ dos fundos estrangeiros

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C.P.Storm, Flickr, Creative Commons

No ActivoBank, Banco Best e Banco BiG o mês de Julho não definiu nenhuma tendência específica no que refere a ‘outfows’ de fundos estrangeiros. Verifica-se, no entanto, que a procura por rendimento é o grande objectivo dos investidores tornando alguns fundos menos atractivos. 

O enquadramento de baixas taxas de juro dita, de alguma forma, a perda de rendibilidade de fundos como os de tesouraria e obrigações mais conservadores. Também o fraco desempenho dos mercados emergentes condicionou a ‘performance’ dos fundos que apostam nestas geografias, levando os investidores a adoptarem o caminho de saída. A direcção de investimento do Banco Best referiu que estes fluxos vêm “confirmar de alguma forma a tendência de rotação de fundos mais conservadores para fundos com um maior nível de risco e retorno esperados”.

Do ActivoBank, o destaque foi, precisamente, “para a diminuição da exposição a alguns mercados emergentes, graças em parte ao fraco desempenho ‘year to date’ dos mercados emergentes, com vendas de fundos como o Emerging Markets Debt do BNY Mellon, do SISF Asian Equity ou dos Parvest Turkey e Russia”.

Do lado dos fundos com mais resgates no Best “encontramos essencialmente fundos de obrigações mais conservadores e fundos de tesouraria. Este movimento é consistente com o baixo rendimento que estas categorias de fundo podem proporcionar no actual contexto de mercado. Quase não encontramos mesmo resgates em fundos de acções, com excepção para alguns países emergentes muito específicos e ainda assim em volumes irrelevantes”.

No BiG e, segundo comentou Isabel Soares, a lista de fundos mais resgatados apresenta nomes com exposições a diversos segmentos, não indiciando qualquer tendência clara em termos de ‘outflows’.