Aplicações em fundos de tesouraria triplicaram em dois anos

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Oakwood30, Flickr, Creative Commons

Os últimos dados da APFIPP, referentes ao último trimestre do ano de 2013 apresentam também a evolução das aplicações totais nos fundos de investimento em Portugal. A tendência mais “flagrante” nos dados revelados pela Associação é encontrada nos fundos de tesouraria, cujas aplicações têm vindo a crescer.

Em dezembro de 2011, estes produtos tinham aplicados 821,4 milhões de euros, enquanto dois anos depois, em dezembro de 2013, o montante era três vezes superior (2.350,8 milhões de euros). O maior crescimento contínuo das aplicações destes fundos sucedeu a partir  de setembro de 2012, altura em que o valor aplicado nestes fundos era de 918,9 milhões. Passado um ano, em setembro de 2013, era ultrapassada a barreira dos 2.000 milhões de euros.

A contribuir para esta triplicação nos fundos de tesouraria estiveram as categorias de fundos de mercado monetário euro e de fundos de tesouraria euro, que também em ascensão, atingiram respetivamente, os 1.106,2 milhões de euros e 1.244,6 milhões de euros em aplicações no final do ano de 2013.

Acima dos 1.500 milhões nos fundos de obrigações

Ainda que não de forma tão acentuada, também as aplicações nos fundos de obrigações aumentaram nos últimos dois anos. Se no final de 2011 o valor empregue nestes produtos era de 1.348,6 milhões de euros, no final de 2013 esse montante era de 1.557,3 milhões, sendo este valor o mais alto nos vários trimestres realçados pela Associação.

Ações nacionais a sobressaírem

Ao nível dos fundos de ações, há que realçar o crescimento dos montantes aplicados nos fundos de ações nacionais, que de dezembro de 2011 até dezembro de 2013 aumentaram na ordem dos 50%. Se no final do ano de 2011 o montante empregue era de 165,1 milhões de euros, no términus do ano passado esse valor ascendia aos 244,3 milhões.